sábado, 4 de setembro de 2021

Baiano pede ajuda para realizar cirurgia de reconstrução facial após ser atacado por cães da raça pitbull

No dia 8 de março de 2007, o segurança Agnaldo Silva, de 52 anos, se preparava para mais um dia comum de trabalho. No entanto, quando estava prestes a sair de casa, no bairro de Areia Branca, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, ele foi surpreendido pelo ataque de dois cães da raça pitbull, que o deixou desfigurado.

“Foi pavor e muito pânico. Achei que ia morrer, que não veria mais meus filhos. Fiquei muito angustiado e agonizava, pedindo a Deus para me livrar daquela situação”, conta.

Agnaldo lembra que, como de costume, antes de se dirigir ao serviço fez a limpeza do canil onde os animais ficavam abrigados. Eles deixaram o espaço tranquilamente, porém, quando foram chamados de volta, houve recusa por parte dos cães, que não quiseram entrar no local.

O segurança, então, elevou a voz para que os cachorros o obedecessem, só não esperava uma reação. “Eles entraram e quando abaixei a cabeça para botar a água deles, fui atacado. Morderam a face, o pescoço… Para eu não ficar mais ‘estragado’, dei o braço. Ficou um na minha cabeça e outro no braço”, relata.

Os cães viviam com Agnaldo há cerca de seis meses. Ele afirma que o comportamento deles era normal e que não demonstravam agressividade. Por isso, ficou surpreso quando tudo aconteceu.

“Eles eram amigáveis comigo e com minha esposa. Ficavam soltos na área, eram normais. Não tenho o que dizer sobre o comportamento deles até ali”, reforça.

Para Agnaldo, foi um milagre ter saído vivo do ataque. Ele conta que um vizinho viu a situação por cima do muro e chamou policiais que estavam próximos ao local. Ainda segundo a vítima, o ataque só parou quando os policiais atiraram contra os cachorros, que não resistiram.

Após o ocorrido, Agnaldo foi socorrido por pessoas que moravam na região. “Me pegaram, me botaram no carro e no meio do caminho me colocaram em uma ambulância do Samu. Fui levado para o Hospital Geral do Estado (HGE)”, diz. Por causa da gravidade dos ferimentos, ele passou quatro meses internado.

“As orelhas, eu perdi as duas abas, o nariz, a boca foi totalmente danificada, a perna também. Os médicos fizeram uma operação de emergência”, diz. Atualmente, o maior sonho de Agnaldo é fazer uma cirurgia de reconstrução facial. Por causa disso, a filha dele, Agda Costa, de 28 anos, criou um perfil em uma rede social para divulgar a história.

"Ele precisa muito dessa cirurgia, porque os médicos me disseram que não seria possível fazer todo esse procedimento pelo SUS. Teria que ser particular, mas ele não tem condições de pagar", explica.

Segundo Agda, a cirurgia é feita por cerca de R$ 70 mil e a família não tem condições de arcar com os custos. Então, ela criou uma campanha virtual para arrecadar dinheiro.

“Consegui fazer algumas cirurgias pelo SUS, mas essa é mais complexa. Fui orientado que o processo era complicado, que ia demorar muito, por falta de cirurgião e profissionais para fazer isso, que seria muito caro. Não tenho condições alguma de pagar”, disse o homem.

Para Agnaldo, realizar a cirurgia não é importante apenas para recuperar a autoestima, mas também melhorar a qualidade de vida.

“Quando eu tomo banho, a água me incomoda muito, entra água no ouvido. O vento também incomoda muito, porque minha pele ficou sensível após o ataque”, conta.

“Às vezes acontece até de ferir a pele. Eu começo a ficar coçando, me balançando para a água sair. A sujeira no ouvido também, porque não entra cotonete, então me causa muito incômodo", complementa.

Pai de sete filhos, Agnaldo vive do benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), já que se aposentou por invalidez. Além disso, ele conta com o apoio da esposa para sustentar a família.

“Só em conseguir fazer a cirurgia, vai ser uma grande felicidade, alegria enorme nas nossas vidas ”. Além da face, Agnaldo sofre com limitações físicas após ataque. Ele relata que ficou debilitado e chegou até a perder parte dos movimentos das pernas e dos braços. “Fisicamente, eu fiquei bastante ruim, porque tanto o braço, como a perna, eu perdi os movimentos, por causa da redução dos tendões”.

“Eu usei muletas após o ataque, fui fazer fisioterapia e melhorei um pouco mais. Atualmente eu ando, mas não ando muito bem, tem que ser com o auxílio de alguém me segurando, me apoiando".

'Me veem como um monstro' Apesar do susto, o segurança garante que não ficou traumatizado. Não é à toa que ele tem três cães vira-lata em casa. “Não tenho medo, nem pânico dos animais. O que mais me causou trauma foi me ver naquele estado ruim, com o rosto todo desfigurado, isso me causou muita tristeza. Muita mesmo”.

Para ele, outra questão difícil de lidar é com os olhares das pessoas. Ele conta que muita gente passou a olhá-lo com desprezo após o ataque.

“Tem pessoas que parece que me veem como um monstro. É assim que eu me sinto quando recebo esses olhares. Até hoje eu luto contra essa indiferença que as pessoas me olham, por não ter as orelhas e ter o rosto desfigurado, cheio de cicatrizes”. As informações são do G1-BA.

18 comentários:

  1. Deveria pelo menos colocar o pix,pq já pensou 70 mil pessoas cada uma só doando 1 real que não é muito pra uma pessoa só 1 real daria este valor de 70 mil reais

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  2. Quem ainda acredita que a raça híbrida é inofensiva que faça bom proveito. Está mais que provado que os cães da raça pitbull são instáveis, imprevisíveis e inconfiáveis.
    Adotem os viralatas, pois são carentes e extremamente amorosos.

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  3. Se a polícia puder verificar na Beira Rio seria bom. Todos os dias ficam imbecis com cachorros sem focinheiras e até fora da corrente.Seria bom intervir, antes da tragédia acontecer.

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    1. Quanta incompetência e o risco né atacar uma criancinha por essa raça de pitibu não gosta de crianças

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  4. Ele agrediu, o animal se defendeu em ligitima defesa.todo animal tratado com carinho ele é obidiente.

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  5. Manda uma carta pra Luciano Huck que ele consegue.

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    1. Lata velha é kkkk oh pega Chaparia Fácial levar ele no meu amigo chapista 😅😅

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  6. Isso é um exemplo pra esses babacas que criam, essa raça de. Cão,
    Principalmente esse maconheiros que ostentam,e ficam ameaçando os outros

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  7. OS ANIMAIS SE RECUSARAM A ENTRAR POR QUE O LUGAR ERA APERTADO E ELES ESTAVAM SOB ALTO NIVEL DE ESTRESSE PELA FALTA DE COMIDA. A RAÇA SO FICA AGRESSIVA SE FOREM CRIADOS COM MAUS TRATOS. JA CRIEI UM DESDE FILHOTE, MORREU DE VELHICE E NUNCA MORDEU NINGUEM. QUALQUER ANIMAL, CAVALO,CAES... SO FICA AGRESSIVO SE SOFRER MAUS TRATOS.

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  8. Eu era vizinho dele e sei q os animais ficavam trancados num canil bem pequeno o dia inteiro. Nunca vi ele pôr agua ou comida la. Sinto muito pelo acontecido mas penso q os animais nao queriam entrar de volta a ao lugar por estarem estressados de ficar ali no apertado e famintos. Eu via,ninguem me contou nao. Nem um de nós ia gostar de ficar trancados uma vida inteira e sem comer, os animais tmbm nao. Triste.

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  9. Quem era o dono do animal?
    Criar essas feras fora de um local adequado tem que ser crime. Kd a justiça?

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  10. é isso aí, vagabundo já gosta de ficar esses animais ameaçando quem passa por perto

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  11. Da prá colocar agora umas orelhas de pau agora têm que tomar cuidado com o cupim pra não comer animal de laboratório esse cachorro têm que extinguir de uma vez

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  12. Você do comentário 13:40 maconheiro e sua mãe é outra vai reclamar com Deus porquê maconha é uma planta precisa de semente prá plantar é colher !! pior vc que fuma pedras seu viado

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  13. Os donos dessas míseras que tinham que pagar a cirurgia desse pai de família .

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  14. Qual quer um pode ser vítima dessa raça de cachorro, ainda tem nego que fica brincando

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