quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Taxa de desemprego entre os mais pobres subiu quase 10 pontos durante pandemia

A taxa de desemprego da metade mais pobre dos brasileiros subiu quase dez pontos durante a pandemia, de 26,55% para 35,98%. Entre os 10% mais ricos a mesma foi de 2,6% para 2,87%, aponta um estudo da FGV Social divulgado nesta quinta-feira (09).

A renda individual média dos brasileiros, incluindo os informais e desempregados caiu 9,4% em relação ao fim de 2019, antes da pandemia. O estudo comparou os dados do último trimestre de 2019, antes da eclosão do vírus no país, com os do segundo trimestre de 2021. O cáculo considera a metade mais pobre da população, em termos relativos.

No caso dos mais pobres, no entanto, essa perda é ainda mais dramática, chegando a 21,5% no período, o que revela que a desigualdade só aumento durante a crise sanitária. Enquanto isso, os 10% mais ricos tiveram, em média, uma queda de 7,16%, ou menos de um terço dos brasileiros de menor renda.

Os pesquisadores da FGV Social apontam que mais da metade (11,5 p.p.) dessa queda na renda dos mais pobres se deve a muitos terem desistido de procurar uma vaga diante da alta taxa de desemprego, situação conhecida como desalento.

A taxa de desemprego estava em 14,1% no Brasil, no segundo trimestre, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) quando o país registrava 14,4 milhões de desempregados.

Ainda segundo a FGV Social, os que mais perderam renda foram os moradores da região Nordeste (-11,4%). Em contraste, no Sul, essa perda foi de 8,86%, por exemplo. Além deles, as mulheres, que tiveram jornada dupla de cuidado das crianças em casa tiveram uma queda de 10,35% na renda, em comparação com uma redução de 8,4% entre os homens.

“Os idosos com 60 anos ou mais também perderam especialmente por terem de se retirar do mercado de trabalho em função da maior fragilidade em relação ao Covid-19 (-14,2% de perda).”

Segundo o estudo, coordenado pelo professor Marcelo Neri, a redução de renda dos ocupados por hora -por causa da aceleração da inflação, do desemprego e da redução das jornadas de trabalho– também está entre as causas da perda de renda entre os mais pobres.

6 comentários:

  1. Bolsonaro cagão, arregão. Arregou para o STF. Xandão botou pocando. Pior presidente da história do Brasil. Bravateiro e os idiotas acreditando nele. CAGÃo, COVARDE!!!

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  2. Nós. Tinha que ir contra o governo. Fazer que nem o Afeganistão. Arromba tudo mete fogo em tudo. Invadir. Mercado. Banco etc. Assim. Ninguém ia passa fome

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  3. Esse é o resultado do: fique em casa a economia a gente vê depois... e é o que estamos vendo; milhares de pequenos comércios fechados, comerciantes falidos e milhões de trabalhadores desempregados. O que resta agora é rezar.

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    1. O FIQUE EM CASA POUPOU A VIDA DE MILHARES DE PESSOAS, NUNCA HOUVE LOKDOWN DE VERDADE. A ECONOMIA DO BRASIL FOI A QUE TEVE MENOR CRESCIMENTO NO MUNDO, SÃO SÓ DESCULPAS DE SEGUIDORES CÊGOS DO INCOMPETENTE DO BOZO

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  4. Menos dízimo e oferta pra jesus dos evangélicos.

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  5. Governadores e prefeitos:

    - "Fica em casa", enquanto eles mesmos estão com os bolsos cheios de dinheiro dos altos impostos cobrados covardemente dos brasileiros que estão em situação de miséria.

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