quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Mais de 100 municípios baianos estão em situação de emergência por causa de estiagem

Cerca de 107 municípios baianos estão em situação de emergência por causa da seca prolongada ou da estiagem, que é a quantidade de chuva insuficiente.

A última temporada de chuvas, que aconteceu entre outubro de 2020 e março deste ano, foi abaixo do esperado na bacia do rio Paraguaçu, que nasce na Chapada Diamantina e deságua na Baía de Todos-os-Santos. Em alguns trechos dos 600 quilômetros percorridos pelo rio, a vazão caiu 95%.

Por causa da crise hídrica, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) determinou uma redução de 50% na captação de água para irrigação, a fim de evitar a falta de água nas cidades abastecidas pelo rio Paraguaçu.

No entanto, os produtores de frutas, legumes e vinho dos municípios de Ibicoara e Mucugê, na Chapada Diamantina, afirmam que a medida pode gerar queda na produção e gerar desemprego.

"O impacto financeiro para as empresas será imenso. E o impacto social? Serão, pelo menos, 2,5 mil desempregos", afirmou o produtor rural José Drummond.

Em alguns afluentes do rio Paraguaçu como, por exemplo, o rio Jacuípe, os impactos da seca são ainda piores. A barragem de São José, que fica entre os municípios de Mairi e Jacobina, está com 0,23% da capacidade. A represa foi construída há mais de 30 anos para fornecer água para o consumo humano e animal, além da irrigação, pecuária e criação de peixes.

"Chega me dói. As crianças querem vir com a gente aqui para o rio, mas chega não tem água, fala 'ô, meu pai, cadê a água?' eu digo: 'Deus vai mandar chuva'", disse o pescador Nelson Silva Mota.

Já a barragem de Pedra do Cavalo, localizada entre os municípios de Cachoeira e Governador Mangabeira, está com 27,73% de capacidade. Este é o menor nível dos últimos quatro anos para um mesmo período. Pedra do Cavalo é responsável por abastecer Salvador, Região Metropolitana e Feira de Santana. Apesar da situação, o Inema descartou o risco de desabastecimento.

"Nós estamos entrando agora na janela de cheia. A gente acredita que ela vai começar a retomar o enchimento dela [barragem] ou retornar o nível dela já a partir de agora do final do mês de outubro", explicou Eduardo Topázio, diretor de recursos hídricos do Inema.

7 comentários:

  1. E a situação vai ficar mais ruim quando chegar o verão

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  2. Na realidade as prefeituras têm que fazer uns poço artesiano por questão de segurança quando faltará água já tem já os poços

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  3. cade o governo Ruy costa, No ceará tem agua do Rio São Francisco, lula so fez roubar so que Jair Messias Bolsonaro mandou agua pra lá se dependesse do governo do pt o povo tava lascado feixado com Mito 2022

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  4. Ruim bosta, vai dizer que a culpa é de bozo, kkk

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  5. A minha infância em Mutuns existia um ribeirão era o ano inteiro água caudalosa e um local denominado banheiro dos homens o ano inteiro água corrente, este espaço é na chegada de Mutuns saído de Itabuna, hoje nem diz que um dia era um grande lago com água corrente vindo da represa da Fazenda de Carlão, Fazenda São Francisco próximo de Mutuns, ainda acrescentando Fazenda Maravilha local que nasceu o Filho de Mutuns, o Rio do Almada banha este espaço pelo qual denominado carinhosamente Rio da Maravilha que o ano inteiro caudaloso, largo, fundo e muitos peixes vivido na infância e adolescência do filho de Mutuns, passado 5O anos acabou as abundâncias das aguas tanto no Ribeirão de Mutuns e do Rio da Maravilhas hoje ninguém diz que ali era um rio caudaloso e perene com muitos peixes, tal fato há 5O anos, então, daqui a 5O anos a tendência será a escassez de água, amém! Precisa agora cuidar da biodiversidade é uma questão universal se não a espécie humana vai ser extinta logo, logo!

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    1. a agua de la deve ter acabado com as cagadas que vc, filho de muntus, dava na beira do rio. é só isso q vc sabe fazer mesmo.

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  6. O poder publico está destruindo os rios. O cachoeira está morto.

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