O intervalo entre a primeira dose e a dose de reforço de vacinas contra a Covid-19 será reduzido. O tempo de espera passará de seis para cinco meses. A decisão do Ministério da Saúde deverá ser anunciada nesta terça-feira (16), em declaração à imprensa, segundo a Folha de S.Paulo.
Também deverá ser anunciado um mutirão, a ser realizado no sábado (20), visando imunizar quem ainda está com a vacina atrasada ou com doses em atraso.
Desde o fim de setembro, o Ministério da Saúde indica a aplicação da dose de reforço em pessoas acima de 60 anos, além de integrantes de grupos de risco, como pacientes em quimioterapia, com imunodeficiência, pessoas que vivem com HIV/Aids, entre outros casos.
Com a mudança de orientação, as doses passam a ser aplicadas cinco meses após o término do esquema vacinal básico, ou seja, depois da segunda aplicação das vacinas da Pfizer, Coronavac e AstraZeneca. Ou após uma aplicação do modelo da Janssen, que é administrado em dose única.
O intervalo só é mais curto para quem apresenta alto grau de imunossupressão. Nesses casos, a vacina de reforço deve ser dada 28 dias após a última dose do esquema básico.
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