A força-tarefa do governo do estado, organizada para apoiar as cidades com vítimas das enchentes no Sul e Extremo Sul da Bahia chega, neste domingo (19), ao 11º dia. No sábado (18), mais de duas mil cestas básicas, 600 colchões, além de roupas e medicamentos foram distribuídos.
As entregas foram feitas com o apoio dos helicópteros do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), ou diretamente às prefeituras, responsáveis por recolher os itens no próprio centro de Logística do Gabinete Avançado do Governo do Estado, montado na sede da OAB, em Itamaraju.
O tenente-coronel Nelzito Oliveira, coordenador das entregas, explicou que o gabinete entrou em contato com as prefeituras das cidades mais atingidas.
“A gente resolveu verificar quais eram as demandas que eles possuíam, e verificamos se eles tinham transporte para poder retirar o material para ser conduzido para as comunidades mais necessitadas. Prefeituras como a de Belmonte, Itabela, aqui mesmo de Itamaraju, estão retirando o material aqui. Acho que, até o final do dia, a gente terá distribuído cerca de 1,5 mil cestas básicas, uns 600 colchões, material de limpeza, medicamentos, então a gente está buscando atender todas as demandas existentes no momento”.
O secretário da Agricultura de Prado, Lenílson dos Santos, fez um balanço da situação do município. “Lá, temos hoje pouco mais de mil pessoas desabrigadas. Entramos em contato com a central e foi designado que nós pudéssemos pegar aqui 500 cestas básicas, 600 litros de água mineral e colchões. Também foram entregues ontem 700 cestas básicas para as comunidades indígenas que ficaram ilhadas, porque ficaram destruídas 12 pontes que dão acesso a 17 localidades. Por isso a gente tem que agradecer ao Governo do Estado pela ajuda para que nós pudéssemos estar suprindo as necessidades das pessoas nesse primeiro momento”.
Já os 800 quilos de alimentos e fraldas distribuídos hoje (18) pelo Graer chegaram às comunidades de Pedra Bonita, Pedra Grande e Fazenda Todos os Santos, beneficiando gente como Luciano Silva, 41, que nasceu na casa onde mora até hoje, invadida pela enchente. Ele mostra a marca da água na parede, próximo à altura do ombro. “Graças a Deus, estamos recebendo essa ajuda. Eles estão trazendo para a gente alimentação e água potável também. Estão dando atenção para a gente”.
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