sexta-feira, 25 de março de 2022

Baiano passa fome e dorme na rua para fugir da guerra na Ucrânia: 'Passei frio de -4 graus'

Um brasileiro relatou ter passado fome e dormido na rua, em um frio de - 4º C, para fugir da guerra na Ucrânia. Ele chegou à Bahia na quarta-feira (23) e reencontrou a família, após passar por outros países, como Moldávia, Romênia e Sérvia.

Alain Santos Cidreira é consultor financeiro internacional e vivia na Ucrânia há quatro anos, por causa do trabalho. O apartamento onde ele morava fica em Odessa e ele contou como foi o começo dos conflitos por lá.

“Dia 24 de fevereiro, às 4h, eu escutei a primeira bomba. Às 7h, eu ouvi a segunda, às 8h foi a terceira. Muito forte o impacto, o prédio tremendo, os vizinhos todos correndo. Na descida do prédio, na rua principal da avenida que eu morava, já estavam meus vizinhos todos na rua, alguns armados”, lembrou.

Na fuga, Alain deixou para trás o emprego, o imóvel, além do carro e até o cachorrinho de estimação, chamado Sammy. Ele percorreu mais de 1200 km de carro até a fronteira com a Moldávia, com ajuda de um atravessador.

Para chegar a uma estação de trem, Alain precisou caminhar por mais de duas horas e meia e da Moldávia, foram mais 430 km percorridos em trem e ônibus até chegar a Bucareste, na Romênia. De lá, ele enfrentou mais uma viagem de avião, até chegar em Belgrado, capital da Sérvia. As informações são do G1-BA.

“Cheguei na Sérvia e dormi na rua por uma noite, porque o dinheiro tinha acabado. Passei frio, fome. Naquele dia estava -4º. Não tinha comida e eu estava muito com frio. No dia seguinte, fui para embaixada brasileira”, recordou, emocionado.

Depois de chegar na embaixada, foram mais duas semanas esperando a repatriação. O processo burocrático duraria cerca de dois meses, mas a família e os amigos se organizaram e arrecadaram R$ 4 mil para pagar mais uma passagem aérea.

Alain chegou a Salvador depois de mais de 30 horas de viagem em um voo com escalas no Catar e em São Paulo. No aeroporto, ele recebeu o carinho da família.

“Quando eu vi minha irmã no aeroporto, foi a melhor sensação do mundo. E se não fossem eles, eu não estaria aqui hoje. Se não fossem nossos amigos, se não fosse nossa família, isso não teria acontecido”. disse ele.

A mãe de Alain, Eliene Santos, lembra a angustia dos dias que passou sem notícias do filho, em meio à guerra. “Chegou uma época em que eu não queria mais assistir televisão, de jeito nenhum. Não queria ver aquelas cenas, porque não sabia onde ele estava. Eu só imaginava que não ia ver meu filho mais”.

8 comentários:

  1. Na fuga, Alain deixou para trás o emprego, o imóvel, além do carro e até o cachorrinho de estimação, chamado Sammy.

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  2. Quanta maldade meu caro não ter salvado o cachorrinho, ter deixado pra trás uma vida, você foi covarde FDP.

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  3. Isso tem cara de canhoto esse FDP. Esse esquerdista não suportou o próprio regime que ele apoia. Abandonou o animalzinho isso maltrato e prova que ele não vale é nada.

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  4. Realmente uma situação muito complicada e sofrida. Mas, não adianta reclamar, pois durante um período, trabalhou a ganhou dinheiro naquele país. Assim sendo, tem mais é que agradecer a sorte de retornar para casa, enquanto milhões de ucranianos estão vagando por terras estranhas e sofrendo as agruras do inferno, tudo causado por um socialista/comunista filho do demônio rabudo. Aliás, aonde estão os demônios petralhas que não se manifestam? Estão todos quietinhos como se nada tivessem com o assunto, mas, alguns meses antes, todos os ladrões petralhas defendiam veementemente o ditador assassino baixinho Wladimir Putin. Digam alguma coisa canalhas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  5. IGUAL A ELE TEM MUITOS AQUI NO BRASIL. NAS RUAS PASSANDO FOME E FRIO. A NOSSA GUERRA AQUI É CONTRA UM GOVERNO DO CÃO QUE ESTAMOS TENDO. O POVO ESTÁ MORRENDO DE COVID,FOME,VIOLENCIA E DESGOSTO.

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  6. Agora o Brasil presta vai vendo

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  7. Esse sabe das coisas! Como diz a música do ilustríssimo Raul Seixas... Cowboy fora da lei... Eu não sou besta, pra tirar onda de herói, sou vacinado, eu sou cowboy, cowboy fora da lei... Kkkkkkkkkkkkkk, baiano é mesmo, Oto Patamá! Deixa os bestas dê lá, se matarem, "pela pátria"! Que os sobreviventes, verão o que receberão depois, acaso o país vença a guerra; igual aos bezerros do Bizonho! O que, aqui pra nós, é quase impossível de acontecer! Mas, vejamos os próximos capítulos dessa história... Parabéns e saúde ao sábio baiano, esse sabe das coisas! Dá-lhe Bahia porreta, kkkkkkkkkkk, terra abençoada! 🙌 De gente inteligente; Menos os bezerros do Gastão!

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  8. alguém sabe o contato do Alain?

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