sábado, 6 de agosto de 2022

Bahia confirma mais dois casos de varíola dos macacos em Salvador e um em Cairu

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou nesta sexta-feira (05), que registrou mais dois casos confirmados da “Monkeypox”, doença conhecida como varíola dos macacos, em Salvador. O órgão também confirmou o primeiro caso na cidade de Cairu, no sul do estado.

A capital baiana já registrou 12 casos e outros quatro aconteceram nas cidades de Santo Antônio de Jesus, Cairu e Ilhéus.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador informou que do total de ocorrências confirmadas na capital baiana, 11 são pacientes do sexo masculino e um feminino. Outros 76 casos seguem sob investigação na cidade.

A partir de segunda-feira (08), o plano de ação montado pela Prefeitura de Salvador contará com 28 unidades básicas de referência para atendimento e coleta laboratorial. Além disso, a rede de atenção terá 16 unidades de urgência e emergência.

O primeiro caso da Monkeypox no estado ocorreu no dia 13 de julho. Ainda de acordo com o órgão de saúde, a Bahia tem 90 casos suspeitos da doença.

A Monkeypox se assemelha à varíola humana, que foi erradicada em 1980. Os principais sintomas da doença são febre, dores de cabeça, musculares e nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, geralmente dividida em dois períodos:

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.

De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.

Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;

Da mãe para o feto através da placenta;

Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;

Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Isolamento

Pacientes com suspeita da doença devem ficar em isolamento, em um local com boa ventilação natural. É recomendado que ambientes comuns, como banheiro e cozinha, fiquem com janelas abertas. Caso more com outras pessoas, deve-se usar a máscara cirúrgica bem ajustada, protegendo a boca e o nariz.

Além disso, é importante que o paciente lave as mãos várias vezes ao dia, preferencialmente com água e sabonete líquido. Se possível, deve usar toalhas de papel descartável para secá-las. Quem estiver com suspeita também não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Os itens só podem ser reutilizados após higienização.

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