O empresário Tharcísio Aguiar, suspeito de atropelar e matar a dentista Ranitla Bonella, em Ilhéus, foi indiciado por homicídio doloso - quando há intenção de matar. O inquérito policial foi concluído e encaminhado para o Ministério Público da Bahia (MP-BA), que deve se posicionar nos próximos dias sobre o oferecimento da denúncia à Justiça. As informações são do G1
O inquérito foi concluído na quarta-feira (10). Segundo a polícia, duas testemunhas que prestaram depoimento a favor do empresário também foram indiciadas pelo crime de falso testemunho.
No dia 3 de agosto deste ano, a Polícia Civil fez uma reconstituição do acidente. O caso foi no dia 11 de junho e o empresário Tharcísio Aguiar, de 38 anos, está preso suspeito de atropelar a jovem de 23 anos.
Segundo a polícia, os laudos periciais vão ajudar a solucionar o caso, mas os detalhes da reconstituição não foram divulgados.
Na quarta-feira (27), a Justiça manteve a prisão preventiva de Tharcísio Aguiar. A decisão foi publicada após uma audiência de custódia.
O empresário se apresentou no Presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus, um dia antes, acompanhado do advogado criminalista Jacson Cupertino.
A prisão preventiva do empresário foi decretada no dia 23 de junho. No dia 12 de julho, a Polícia Civil cumpriu três mandados de busca e apreensão, na casa do empresário, mas ele não foi encontrado. No dia 20, fizeram outra tentativa, mas Tharcísio também não foi visto.
Caso
O caso aconteceu no dia 11 de junho e dois dias depois, ele se apresentou na delegacia de Ilhéus, mas foi ouvido pela polícia e liberado.
Além da prisão preventiva de Tharcísio Aguiar, a Justiça suspendeu a habilitação do investigado.
A vítima era recém-formada e estava na cidade para fazer uma especialização em ortodontia. Ela foi atingida pelo veículo no momento em que atravessava a rodovia, em uma faixa de segurança. A jovem foi arremessada e chegou a bater em um guard rail.
Em nota divulgada nas redes sociais, Tharcísio Aguiar disse que lamentava o ocorrido, e que chegou a parar no local, mas alegou que não ficou para prestar socorro porque foi ameaçado.
O corpo de Ranitla foi velado no dia 12 de junho e enterrado no início da tarde no Cemitério Campo Santo, em Eunápolis. No dia 28 do mesmo mês, a Justiça negou o pedido de liberdade para o empresário.
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