A Polícia de Segurança Pública (PSP) de Portugal abriu um inquérito para investigar os suspeitos de espancarem o brasileiro que mora em Portugal. A informação foi confirmada ao g1 na manhã desta sexta-feira (12), pelo Consulado-Geral do Brasil em Faro.
O crime foi cometido contra Douglas Rosa no sábado (6), enquanto ele estava com a esposa e amigos venezuelanos. Ainda segundo o Consulado-Geral, o caso foi comunicado ao Ministério Público de Portugal, e divulgado amplamente na imprensa brasileira e portuguesa.
No momento da agressão, Douglas comemorava um aniversário com a esposa, Gislaine Rosa, e um grupo de amigos, em uma boate da cidade de Faro, onde ele mora há três anos. Segundo Gislaine, o grupo foi agredido sem motivos.
O espaço de eventos divulgou nota sobre a situação. "[Douglas e os amigos] Estavam bailando, dançando normal quando, de repente, mais ou menos cinco minutos depois, entraram sete seguranças apontando para o meu companheiro e mais dois amigos nossos, dizendo 'tira esse, tira esse, tira esse'. Aí começaram a tirar eles brutalmente dentro da discoteca", relatou Gislaine.
"Meu esposo levou uma paulada na cabeça, está com hematomas, vários pontos na cabeça. Meu amigo também levou um soco no olho, fraturou a parte de baixo do olho. Começaram a empurrar com pontapés, jogaram na rua e dizendo: 'Vão embora, sumam daqui, não queremos vocês aqui".
O casal é natural de Ilhéus, no sul da Bahia. Douglas trabalha na área da construção civil e Gislaine atua como auxiliar de cozinha. Ele foi internado em um hospital de Lisboa, que fica a cerca de 280 km de Faro, onde moram, e teve alta médica na quarta-feira (10).
Gislaine contou que a situação de saúde dos feridos foi tão grave, que eles precisaram ser transferidos para uma emergência em Lisboa. Segundo ela, em Faro não há unidades de saúde que realizem alguns procedimentos cirúrgicos os quais os feridos necessitavam.
A polícia foi chamada, mas ninguém foi preso. Um dos homens amigos de Douglas, também agredido, prestou queixa na delegacia.
"Estou só esperando meu esposo ficar bem e a gente ficar bem mentalmente, porque estamos bem abalados, assustados. Não é fácil, a gente nunca viveu isso no nosso país e chegar aqui para se deparar com isso, ainda mais com o segurança de um local que deveria dar a nossa segurança e não causar o que causaram", desabafou Gislaine.
Posicionamento da boate
A boate Call in Faro, onde ocorreram as agressões, divulgou uma nota nas redes sociais onde diz que a violência não contou com participação de funcionários, nem teria ocorrido dentro do estabelecimento. Disse ainda que está em contato com as vítimas e com as autoridades para tentar ajudar a esclarecer os fatos.
Situação dos feridos
O casal é natural de Ilhéus, no sul da Bahia. Douglas trabalha na área da construção civil e Gislaine atua como auxiliar de cozinha. Ele foi internado em um hospital de Lisboa, que fica a cerca de 280 km de Faro, onde moram, e teve alta médica na quarta-feira (10).
Gislaine contou que a situação de saúde dos feridos foi tão grave, que eles precisaram ser transferidos para uma emergência em Lisboa. Segundo ela, em Faro não há unidades de saúde que realizem alguns procedimentos cirúrgicos os quais os feridos necessitavam.
A polícia foi chamada, mas ninguém foi preso. Um dos homens amigos de Douglas, também agredido, prestou queixa na delegacia.
"Estou só esperando meu esposo ficar bem e a gente ficar bem mentalmente, porque estamos bem abalados, assustados. Não é fácil, a gente nunca viveu isso no nosso país e chegar aqui para se deparar com isso, ainda mais com o segurança de um local que deveria dar a nossa segurança e não causar o que causaram", desabafou Gislaine.
Posicionamento da boate
A boate Call in Faro, onde ocorreram as agressões, divulgou uma nota nas redes sociais onde diz que a violência não contou com participação de funcionários, nem teria ocorrido dentro do estabelecimento. Disse ainda que está em contato com as vítimas e com as autoridades para tentar ajudar a esclarecer os fatos.
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