segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Perfil de pessoas presas em flagrante reforça racismo estrutural, segundo estudo da Defensoria


Entre janeiro e dezembro de 2021, o perfil das pessoas presas em flagrante não destoou do que foi observado na análise dos últimos sete anos de realização da pesquisa da Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) sobre audiências de custódia. Homens (94,1%), negros (97,3%), com até 29 anos (69,3%) e ensino fundamental incompleto (33,67%) foram os principais detidos em flagrantes na comarca de Salvador no último ano. E a Defensoria Pública promoveu a garantia de direitos de 59% das pessoas flagranteadas no período de coleta de dados pela pesquisa.

Entre 2015 e 2021, a Defensoria analisou os autos de prisão em flagrante de 31.029 pessoas. Durante esse período o perfil das pessoas detidas foi majoritariamente de homens (94,2%), negros (98,3%), jovens com até 29 anos (65,53%) e com ensino fundamental incompleto (32,76%). O que também não alterou foi a manutenção da DP-BA como principal representante na garantia de direitos (61,5%).

O defensor geral Rafson Ximenes considerou os dados sobre o perfil das pessoas presas em flagrantes “preocupantes”. Para ele, essa é a confirmação da realidade do racismo inscrita que faz com que as pessoas negras sejam consideradas suspeitas de delitos, mas também na ausência de políticas para reduzir a desigualdade entre negros e brancos. “Com isso, a população negra se mantém mais vulnerável e alvo preferencial das políticas de segurança”, aponta.

11 comentários:

  1. Pra resolver essa situação e investir em educação.

    ResponderExcluir
  2. O Estado quer e incentiva essa divisão de raças, porque eles têm medo do branco e do preto se unirem e não aceitarem mais essas corrupções, pois o povo unido e temente ao Criador é o maior medo do Estado.

    ResponderExcluir
  3. Daqui a pouco vamo exigir os 10% que os brancos terão direito as prisões como eles exigem na faculdade pra negros kkk

    ResponderExcluir
  4. Fui vítima de racismo em plena via pública. Com testemunhas ocular e ouvintes, a delegacia não tomou providência, o Ministério público nem se fala e o fórum piorou. É uma questão complicada quando se tem um judiciário corrompido. Isso aqui em Ilhéus.

    ResponderExcluir
  5. Quanta ignorância numa só pesquisa! Se o cidadão-seja ele branco ou negro-não estivesse fazendo algo ilegal não seria preso em flagrante. Logo, não entraria para a estatística. Tem racismo nenhum aí.

    ResponderExcluir
  6. Pra mudar isso, faz essa pesquisa lá no Rio Grande do Sul tchê

    ResponderExcluir
  7. Esse é o tipo de matéria desenvolvida por um esquerdista sem cérebro, para resolver esse problema é só na hora da prisão olhar a cor do meliante e se por ventura for preto , libera-lo mesmo antes da condução...

    ResponderExcluir
  8. Interessante que eles admitem que a maior parte da população brasileira é negra, aí depois dizem também que a maioria dos encarcerados são negros. Era pra ser diferente?

    ResponderExcluir
  9. Quer dizer em um país de mistura de etinias. O cara e preso em flagrante o cara tá sendo preso não pelo crime e sim por q da raça cor de pele ou etinias, vai se foder viu. Essa merda não vai acabar nunca. qua

    ResponderExcluir
  10. Nao entendi, dados de salvador lugar com maioria preta, e outra qestao e o flagrante, se foi pega no ato quer dizer que e pra deixar de prender porque é preta???

    ResponderExcluir