segunda-feira, 10 de abril de 2023

Delegado acusado de integrar organização criminosa na BA é condenado a 29 anos de prisão

 

O delegado da Polícia Civil acusado de integrar uma organização criminosa na Bahia em 2021, foi condenado pela Justiça a 29 anos de prisão. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (10), pela Polícia Civil.

O crime foi descoberto na cidade de Seabra, durante a Operação Casmurro, deflagrada pela Corregedoria-Geral da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e pelo Ministério Público da Bahia (MP). Durante a operação, foi descoberto que o acusado estava envolvido em um esquema de propina relacionada ao plantio e tráfico de maconha.

Após as investigações, o homem, que não teve o nome revelado, foi acusado pelos crimes de tráfico de drogas, obstrução da Justiça, associação ao tráfico, concussão e peculato.

Além do delegado, outros três investigados, que seriam comparsas dele, foram condenados a 11 e 14 anos de prisão.

Com a decisão judicial, o delegado e dois servidores envolvidos deverão cumprir, inicialmente, a pena em regime fechado.

Relembre o caso

A suspeita de envolvimento do delegado e dos investigadores com os casos foi levantada no ano de 2020, após investigações apontarem o nome dos envolvidos em um esquema de propina com um empresário da região, durante a descoberta de um plantio de maconha no Povoado de Baixio da Aguada, zona rural de Seabra.

Em abril de 2021, a Força Tarefa de Combate a Grupos de Extermínio e Extorsão Mediante Sequestro da Corregedoria da SSP cumpriu, junto com o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), três mandados de prisão temporária, expedidos pelo Juízo Criminal de Seabra-BA, além de sete de busca e apreensão, contra os suspeitos.

Na época, veículos, armas de fogo, munições e uma quantidade de maconha pronta para o consumo foram apreendidos.

Dois meses depois, em junho de 2021, outros cinco mandados de busca e apreensão, um de prisão temporária e o afastamento cautelar das atividades policiais do delegado foram cumpridos na segunda fase da ação. Novas armas de fogo, munições, celulares e documentos referentes a aquisição de bens móveis e imóveis foram apreendidos.

Mais de 100 policiais civis e militares, além de integrantes do MP participaram das operações que culminaram na sentença final da Justiça da Bahia.

11 comentários:

  1. Mais nesse caso condenatória eles são expulsos da polícia tbm pq não adianta serem condenados e se aposentarem pela instituição da polícia aí vai ser uma dica pra outros se corromperes tbm

    ResponderExcluir
  2. Uma vez condenados respondem também inquéritos administrativos e são expulsos a bem do serviço público, isso é inevitável, já que não estão "trabalhando" (por estarem encarcerados) e as condutas criminosas sob pena condenatória já justificam as respectivas exonerações dos servidores. Como são estatutários ficarão sem nenhum real no bolso. Jogaram a vida no lixo, otários.

    ResponderExcluir
  3. Tem milhares desses Brasil , infelizmente !

    ResponderExcluir
  4. Tem que pagar, eles se acham dono do mundo todo

    ResponderExcluir
  5. Vai cumprir 3 anos e 8 meses depois vai abrir uma igreja e irar pastor evangélico

    ResponderExcluir
  6. Aqui em itabuna tem altos envolvidos netao msm trabalha pra um

    ResponderExcluir
  7. Roubar nesse País, esta mais para promoção do que para perda de cargo ou função. Não vai dar em
    Nada!!!

    ResponderExcluir
  8. se descer pra itabuna,vai todo mundo. Aqui vejo o luxo,com um salario que e uma merreca. Se liga!

    ResponderExcluir
  9. Ochent é o nome do cabra verdinho cabuloso kkkk

    ResponderExcluir