Um homem natural da cidade de Itaju do Colônia, na Bahia, foi preso em São Paulo sob a acusação de pedofilia. Segundo as investigações, ele pode ter feito mais de 50 vítimas ao se passar por criança em jogos online. O suspeito utilizava fotos de outros menores para conquistar a confiança das crianças e obter seus números de telefone.
O indivíduo fingia ter apenas 12 anos de idade e se aproximava das outras crianças solicitando o envio de fotos. Primeiro, ele enviava uma imagem fictícia dele mesmo e, em seguida, pedia que as vítimas fizessem o mesmo.
A polícia iniciou a investigação após uma mãe registrar um boletim de ocorrência. Segundo a mulher, sua filha conheceu o criminoso em um jogo online que permitia conversas via chat. A menina passou a confiar no acusado, que obteve informações como endereço e detalhes sobre os familiares da vítima.
Conforme as autoridades, o investigado começou a chantagear a garota exigindo que ela enviasse fotos sem roupa. Ele ameaçava machucar o irmão dela caso não cumprisse suas exigências. Para reforçar as ameaças, o suspeito chegou a se deslocar até Taboão da Serra, em São Paulo, para enviar fotografias e comprovar que sabia onde a vítima morava.
A delegada Aparecida Janducci forneceu mais informações sobre a investigação, declarando: "Ela começou a enviar [o conteúdo pornográfico], a família descobriu o que estava acontecendo e registrou [o boletim de ocorrência]". Na posse do suspeito, foram encontrados três celulares contendo um vasto material de pornografia infantil e evidências do aliciamento de crianças e adolescentes.
Após investigação do caso, a polícia solicitou a prisão e busca e apreensão do suspeito, cumpridas no dia de hoje. Durante a operação, foram encontrados dois telefones celulares na posse do suspeito, contendo um vasto material de pornografia infantil e evidências de aliciamento de crianças e adolescentes.
O suspeito foi preso em flagrante devido ao material encontrado em sua posse. Segundo informações, esse indivíduo já havia sido indiciado indiretamente pelo mesmo crime em 2019.
Familiares do homem alegam que ele é inocente. Segundo eles, o acusado não possui histórico criminal e teria sido injustamente colocado em um grupo de pedófilos. No entanto, os arquivos compartilhados no referido grupo estavam armazenados no celular do suspeito, o que resultou em sua prisão em flagrante pelas autoridades.
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