segunda-feira, 22 de maio de 2023

Mulher mata marido com golpes de marreta em Itabuna

Jamile dos Santos Moura, de 35 anos, matou com uma marreta o seu marido Ronald Oliveira dos Santos, de 34 anos, com quem convivia há 18 anos. O caso aconteceu na Rua Ana Francisca, bairro Santo Antônio no município de Itabuna, sul da Bahia.

Tudo deu início por volta das 20h de domingo (21), quando Ronald chegou em casa discutindo com o seu filho adolescente, que o ameaçava que iria falar para mãe que viu ele com outra mulher na rua. Ronald empurrou o filho, e o adolescente reagiu dando um soco no olho do pai. Neste momento, Jamile tentava apaziguar os ânimos de pai e filho.

Minutos depois da confusão, o adolescente se trancou no quarto da residência, mas Ronald arrombou a porta ameaçando o filho de morte, a mãe neste momento segurou o marido e pediu que o filho saísse de dentro de casa. Após o adolescente sair de casa correndo, foi se abrigar na casa da sogra dele.

Ronald falava o tempo todo para a esposa que não iria perdoar a agressão que tinha sofrido pelo filho, e dizia o tempo todo que iria matar o adolescente onde encontrasse.

Quando foi por volta das 23h, Ronald entrou no seu quarto para dormir, Neste momento Jamile em posse de uma marreta, vendo o seu companheiro deitado em decúbito ventral - com a barriga voltada para cima, deu vários golpes com a marreta na cabeça de Ronald.

Após matar o marido, Jamile procurou a delegacia de polícia civil e confessou o crime. Ela tem dois filhos com Ronald, o adolescente de aproximadamente 16 anos, e uma menina de 10 anos, especial portadora da acidúria montaria tipo 1. É uma doença rara, que afeta o metabolismo de proteínas, como carne ou leite ocasionando um acúmulo deles e de outras substâncias nocivas ao organismo, capaz de danificar uma parte do cérebro que controla o movimento motor.

Ronald era técnico em enfermagem em Itabuna, e segundo a esposa em conversa exclusiva com o nosso redator-chefe Jefferson Teixeira, informou que sempre foi agredida pelo marido.

“Foi 18 anos de puro sofrimento, sempre me traiu e nunca deixava que eu saísse de casa, toda vida me bateu, todo mundo da rua é testemunha disso, muita das vezes me obrigava a fazer sexo com ele", relator Jamile. Em breve um áudio exclusivo onde ela dá todos os detalhes.


Matéria atualizada

Jamile foi ouvida pela delegada de plantão e em seguida liberada. No momento ela responderá o crime em liberdade.