A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (27), a Operação Astreia 2, que é a segunda fase de uma operação realizada há uma semana. A PF solicitou novos mandados com base nos desdobramentos ocorridos durante a primeira fase da ação policial.
O objetivo dessa nova fase é cumprir dois mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão temporária contra novos membros da organização criminosa investigada. Essa organização criminosa é especializada no tráfico de drogas para os estados da Bahia e Pernambuco.
A operação mobilizou cerca de 16 policiais para sua deflagração. Também foi autorizado o sequestro de bens e o bloqueio de valores dos dois novos investigados. As investigações revelaram a conexão do grupo criminoso com diversos delitos, incluindo tráfico de drogas, tráfico de armas e homicídios, que resultaram em um aumento significativo da violência local.
Apesar da deflagração da primeira fase da operação policial, a organização criminosa continuou ativa e praticando novos crimes. Os investigados serão responsabilizados pelos crimes de Organização Criminosa, Tráfico de Drogas e Lavagem de Dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão. Essas penas podem ser ainda aumentadas de 12 a 30 anos, caso sejam comprovados os homicídios atribuídos à organização criminosa.
Na primeira fase da operação, foi preso em Aracaju (SE) o homem apontado como chefe de uma facção criminosa. Manoel Luiz dos Santos Neto, um dos fundadores do grupo criminoso Bonde do Maluco (BDM), foi detido. Manoel deixou o BDM e fundou seu próprio grupo, denominado Honda.
Ele é filho do vereador do município de Juazeiro, no norte da Bahia, Amadeus Santos (PP), mas seu pai não foi alvo da operação. Segundo informações obtidas, Manoel é investigado por tráfico de drogas e armas, homicídios e lavagem de dinheiro. Ele foi localizado em uma casa de alto padrão, onde foram encontrados dois veículos, modelos Corolla e Hylux SW4, estacionados. Em Aracaju, ele será interrogado e passará por audiência de custódia.
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