sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Ex-deputado federal e cantor Igor Kannário afirma se sentir livre após saída da política: 'não faz diferença na minha vida'

O cantor Igor Kannário disse em entrevista a uma rádio de Salvador, nesta quinta-feira (3), que se sente livre após ter saído do cenário político. O artista do pagode baiano que foi vereador e deputado federal, afirmou que a vida na política é diferente de como as pessoas de fora enxergam.

"A política não faz diferença na minha vida. Ela entrou e saiu, e não me influenciou em nada. As pessoas não sabem da terça metade do que é o Brasil, do que são os gestores brasileiros, qual o caminho, o que acontece lá dentro. Eu me livrei, na verdade. Eu fui liberto", disse.

No período em que foi deputado federal, o artista foi criticado por ter votado a favor de decisões políticas, que de acordo com o público, ia contra à sua origem humilde e da intitulação "Princípe do Ghetto". Sobre essas críticas, Kannário afirmou que "o povo sempre será a vítima" e que tem a consciência tranquila.

Eu tenho convicção do que eu fiz, sou tranquilo em relação a isso. Só em não meter mão no que é dos outros, só em não participar dessas falcatruas, desvio de verba, me sinto orgulhoso. Tive aprendizados e vi o que eu precisava ver", contou.

O cantor ainda disse que a partir do momento em que uma pessoa entra para a vida política, já passa a ser apontada com um desvio de conduta.

"Eles têm motivos para poder desconfiar de tudo e de todos. Qualquer pessoa que tenha boa índole, tenha princípios e coração, seja honesto, pelo fato de se disponibilizar a ser político, já vai ser apontado de imediato. Ele passa de anjo a duvidoso: será que é um anjo? Só pela palavra político", comentou o cantor.

Igor Kannário entrou na vida política em 2016 quando foi eleito vereador de Salvador, com mais de 11 mil votos. Dois anos depois, o artista conquistou uma vaga na Câmara Federal e se elegeu com 54 mil votos. Kannário tentou a reeleição em 2022, mas não conseguiu um novo mandato.

As informações são  do g1 com a colaboração da repórter Juliana Rodrigues


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