O promotor de justiça que recebeu o inquérito do caso Hyara flor pediu novas diligências. As investigações do inquérito fechado, pela Polícia Civil de Guaratinga, não foram aceitas. A denúncia poderá ser oferecida pelo Ministério Público contra a família do ex-marido da cigana, se um juiz entender que o processo com as novas diligências sugere a abertura de um novo inquérito.
As novas diligências requeridas para o oferecimento da denúncia, é motivada pela perícia particular apresentada ao órgão, a fim de contestar a versão dada pela investigação já concluída. Um novo Inquérito será aberto para produção de novas provas imprescindíveis à elucidação do caso.
Perito, Eduardo Llanos, realizou a minúcia inspeção nos locais em que aconteceu o crime. Durante suas investigações, ele concluiu haver fatos que apontam não ser possível um menino de nove anos ter sido o atirador de Hyara.
O juiz que está à frente do caso entendeu que é necessário adotar novas diligência antes do processo ser julgado, pois o laudo pericial desenvolvido por Llanos, concedeu um parecer diverso do anterior realizado em Guaratinga.
Porém, em live, nas suas redes sociais, desde a última semana que o pai da adolescente informou juntamente com sua advogada Janaína Panhossi a requisição do pedido ministerial. Novamente, no dia (08), ele confirmou em suas redes — onde tem dado voz a sua dor desde o início do crime, a entrega do laudo de Llanos ao MP.
A perícia realizada por Eduardo Llanos foi fundamental e contribuiu para que o inquérito não fosse aceito. No laudo da necrópsia afirmou que ela morreu asfixiada no próprio sangue até a morte com anemia profunda, ou seja, o sangue dela derramou até esgotar. Além disso, a bala estraçalhou a cervical dela, um tiro para matar.
O suspeito do crime (seu esposo, 14 anos) tinha um mandado de internação por ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado, que foi retirado e o mesmo foi solto, porque o inquérito policial concluiu que Janaira, sua mãe, seria a responsável, pelo homicídio culposo e porte ilegal de arma de fogo.
É importante lembrar, que o delegado da 23ª Coorpin de Eunápolis, Moisés Damasceno —, em meio ao inquérito foi exonerado e substituído por Paulo Henrique de Oliveira, que assumiu o cargo no dia 12 julho.
Contato com as partes:
O Blog Verdinho Itabuna entrou em contato com a advogada Janaína Panhossi sobre o caso, e a mesma informou que as informações foram passadas para a família e que prefere não se pronunciar sobre o assunto para não atrapalhar as providências necessárias. Porém, em live ela afirmou "que a perícia do Eduardo Llanos foi fundamental e contribuiu muito para que esse inquérito não fosse aceito"
Próximos passos:
Se o juiz entender que o crime não é homicídio culposo, e sim violência contra a mulher, prevista na Lei Maria da Penha, ele (ex-marido) volta a ser suspeito principal. E, se o juiz entender que não há composição e comprovação de novas provas, a denúncia será arquivada o MP comunicará a família de Hyara e o investigado e também à autoridade policial, que e encaminhará os autos para ser homologado, na forma da lei.
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