A defesa de Maurílio da Silva Leandro Júnior, que foi preso preventivamente no último dia 19 de setembro sob suspeita de ter matado a namorada no bairro de Sussuarana, em Salvador, solicitou a revogação da prisão à Justiça.
A justificativa apresentada é que o homem é uma "pessoa bem quista pela sociedade, morador conhecido da comunidade há anos, empregado e com residência fixa". Além disso, o pedido de liberdade foi fundamentado com os argumentos de que Maurílio é pai de três filhos, dois deles menores de idade e dependentes financeiramente dele. O Ministério Público se manifestou contrário ao pedido de revogação da prisão, e a Justiça optou por manter Maurílio detido.
Josélia Dias Bispo dos Santos, de 23 anos, supervisora de um restaurante, foi encontrada morta no último dia 6 de setembro na casa onde morava com a mãe, em Sussuarana. O corpo dela tinha marcas de perfurações provocadas por arma branca.
Dois dias antes de ser encontrada morta, a vítima deixou de se comunicar com a família. Estranhando a falta de contato, parentes da jovem foram até a residência e decidiram arrombar a porta do imóvel, já que a mãe da vítima estava viajando.
No dia seguinte à comprovação da morte de Josélia, Maurílio se apresentou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), acompanhado de advogados. Mesmo confessando o feminicídio, ele não foi preso porque o prazo para a prisão flagrante, que é de 24h, havia esgotado. Ele só foi detido após a Justiça aceitar o pedido de prisão preventiva. A família da jovem informou à imprensa que ela sofria agressões e que a orientava a terminar o namoro.
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