O apresentador Raimundo Varela Freire Júnior morreu na madrugada desta quinta-feira (7), aos 75 anos, em Salvador. A causa da morte não foi divulgada.
Conhecido popularmente como Varela, o baiano foi um dos principais comunicadores do estado e tem extensa carreira no rádio e na televisão. Ele atuou na TV Itapoan, afiliada da TV Record na Bahia, na TV Bandeirantes e na Rádio Sociedade.
Segundo o filho do apresentador, Gel Varela, o comunicador estava internado em uma clínica do bairro de Nazaré desde o dia 23 de agosto. De acordo com a família, desde a pandemia da Covid-19, Varela passava por problemas de saúde.
Nascido em Itabuna, no sul da Bahia, Raimundo Varela Freire Júnior se mudou para a capital baiana ainda criança e cresceu no bairro de Periperi, no subúrbio de Salvador.
Antes da carreira profissional no rádio e na TV, trabalhou como taxista e em uma fábrica de cimento no Centro Industrial de Aratu (CIA). Também foi jogador e diretor de um clube social na região Cidade Baixa.
O corpo de Varela será velado no Cemitério Jardim da Saudade, na capital baiana, a partir das 13h, e a cerimônia de cremação será às 16h, no mesmo local.
No desfile do 7 de setembro, em Salvador, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, e o governador do estado, Jerônimo Rodrigues, lamentaram a morte do apresentador.
"A Bahia se consterna com a perda de um profissional da comunicação que muito contribuiu para o desenvolvimento do Estado", disse Jerônimo.
"Durante minha passagem como secretário de Desenvolvimento Rural e de Educação, tive oportunidade de diversas vezes me encontrar com ele dando entrevistas. Sempre sensato e provocador em seu estilo, mas sempre antenado no que fazia, e com muita maestria", lembrou o governador.
O prefeito Bruno Reis declarou que a Bahia perdeu "uma das maiores referências da comunicação". "Raimundo Varela conseguiu levar a notícia de uma forma simples e objetiva para as pessoas. Seu jeito questionador, próximo ao povo, mudou a forma de fazer rádio e TV. Que Deus conforte os familiares e amigos", comentou.
"Varela marcou época na TV e no rádio com seu jeito muito peculiar, com as batidas na mesa e os cartões que dava às autoridades. Acordar e ouvir Varela no rádio era quase uma tradição durante minha juventude. Lamento profundamente a partida desse gigante da comunicação da Bahia, que sem dúvidas deixa um legado imenso", afirmou o prefeito.
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