sexta-feira, 31 de maio de 2024

Mulher condenada a 18 anos de prisão por matar namorado com 59 facadas em Feira de Santana é presa quase dois anos após julgamento

A mulher condenada a mais de 18 anos por matar o namorado com 59 facadas, em 2013, na cidade de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, foi presa na quarta-feira (29), em Simões Filho, na Região Metropolitana da capital baiana.

Miraci Pereira Casais matou o namorado, o dentista George Pereira da Costa, de 45 anos. A vítima foi encontrada sem vida, amarrada em uma cama, totalmente ensanguentada.

Segundo a Polícia Civil, apesar de ter sido condenada em junho de 2022, Miraci Pereira Casais não era considerada foragida, porque tinha recorrido em liberdade.

A prisão que aconteceu na quarta-feira foi a execução de uma decisão judicial expedida pela Vara do Júri de Feira de Santana, consequência do resultado do trânsito julgado do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

O advogado que representa Miraci Pereira informou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), com um pedido de anulação do júri alegando cerceamento de defesa.

De acordo com a acusação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), o crime aconteceu no final da tarde do dia 17 de dezembro de 2013, na casa de Miraci Pereira. A condenada alegou que o casal praticava uma fantasia sexual e que atacou George Pereira após a vítima sugerir que ela convidasse a filha de 18 anos para participar do ato.

Contudo, a investigação revelou que o verdadeiro motivo foi o fato de George Pereira ter tido um relacionamento amoroso com outra mulher, que exigiu o término da relação entre ele e Miraci.

A condenada fugiu após o crime e chegou a ser presa em 2013, mas respondia ao crime em liberdade quando foi a julgamento. Ela foi solta através de um habeas corpus por ser ré primária e ter residência fixa.

Depois do julgamento, ela saiu do Fórum Desembargador Filinto Bastos, em Feira de Santana, para o conjunto penal do município, onde cumpriria pena por homicídio qualificado. No entanto, foi solta depois que a defesa recorreu e conseguiu que a Justiça permitisse que ela respondesse em liberdade.

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