sexta-feira, 10 de maio de 2024

Prefeitura de Itabuna orienta moradores sobre a presença de caramujos e dá orienta sobre cuidados

Moradores de algumas localidades da cidade têm feito denúncias nas emissoras de rádios sobre o surgimento de caramujo africano (Achatina fulica), um molusco que traz riscos à saúde pública e ao meio ambiente, além de ser responsável pela transmissão de doenças para seres humanos e animais. Pelo menos três bairros teriam a presença do caramujo.

Por isso, a Prefeitura de Itabuna mobilizou veterinários e técnicos do Departamento de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde para investigar o fato. A gerente do DCZ, a médica veterinária Lorena Oliveira Andrade, informou que as localidades serão inspecionadas com os Agentes de Combate às Endemias (ACE) para orientar as famílias sobre medidas de controle e eliminação do molusco.

Segundo ela, o próprio morador pode usar sal, cal virgem ou água quente para matar o caramujo e depois enterrá-lo ou descartá-lo acondicionado em sacos plásticos fechados junto com o lixo doméstico coletado diariamente. A veterinária recomendou ainda o uso de luvas para evitar o contato direto com os moluscos.

A diretora do DCZ também disse que é importante limpar as áreas onde o animal costuma ficar, a exemplo de locais úmidos e com vegetação verde, o que pode ajudar a controlar sua população, já que eles se alimentam de folhas.

Já a médica veterinária do DCZ Sónia Lopo informou que o caramujo africano não é nativo da região, mas costuma aparecer, principalmente em épocas de chuvas frequentes. Ele disse também que o Ministério da Saúde condena o uso de veneno para matar o molusco para evitar a contaminação do solo e do lençol freático. Por isso, reforçou o apelo à população para que colabore no trabalho de combate ao animal.

Segundo a médica veterinária o caramujo é responsável pela transmissão de doenças como a meningite eosinofílica, causada pelo verme Angiostrongylus cantonensis; e a angiostrongilíase abdominal, causada pelo parasita Angiostrongylus costaricensis.

“É essencial que a comunidade esteja engajada nesse esforço conjunto de identificar e eliminar esse tipo de animal para preservar a saúde pública e o meio ambiente nos bairros da cidade”, apelou Sonia Lopo.

Diante da ocorrência do molusco, ela orientou os moradores a lavar bem as hortaliças, verduras e frutas antes de consumi-las, bastando usar água corrente e deixar de molho em solução de água sanitária ou em vinagre.

Com cerca de 20 centímetros de comprimento e 200 gramas, o caramujo africado foi trazido ao Brasil com o intuito de substituir o escargot verdadeiro; considerando sua massa, alta capacidade reprodutiva e resistência. Muitos donos de criadouros acabaram liberando-os no ambiente diante baixa aceitação neste mercado.

O molusco é hermafrodita e capaz de se autofecundar. Cada indivíduo é capaz de liberar aproximadamente 400 ovos por ano. Ele sobrevive aos períodos de seca e de frio, e também a diversos venenos.

16 comentários:

  1. Cada dia aparece uma coisa diferente misericórdia viu

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  2. Na área atrás do Mc Donalds, no Jd Vitória, está empestiado desse molusco.

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  3. Por gentileza Verdinho avisa a Prefeitura que no bairro Zildolândia, tem uma casa de esquina que tem um criadouro: a parede de pedra é coberta de plantas e existe vários que ao passarem pelo chão deixa uma gosma branca e nojenta, o pessoal sempre faz uma "apara" nas plantas mas não toma providências quanto a presença dessa praga.

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    1. Está na cidade toda, o causador disso não é as plantas na parede.

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  4. faltou dizer em quais localidades há maior incidência. não custa nada informar.

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  5. Sal neles acaba tudo..........e limpeza cata coloca em uma lata de agua com sal

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  6. Já ví na praça do Pontalzinho e ruas próximas.

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  7. No bairro são Pedro está infestado desses bichos,o lugar onde mas tem é na travessa governador Valadares que dá acesso ao conceição, a rua não tem calçamento e muito mato ao passa fica até difícil pós são muito caramujos!
    Atenção prefeitura,ajuda os moradores dessa localidade

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  8. O bairro Jardim Primavera, mais específico Caminho 1, mais conhecimdo com praça do Créu está infestado

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  9. Essa praga é fruto da irresponsabilidade de alguns canalhas e da negligência das "autoridades" de um país de bandidos e bananas. Importaram esses animais para reprodução em criatórios comerciais como se fossem escargots franceses. Havendo falência em tais projetos, os animais foram descartados no meio ambiente e hoje infestam várias regiões brasileiras.

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  10. No BNH tem aos montes!! O povo vende dizendo que é escargot !! 😂😂

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  11. Aqui em Ilhéus tem em todos os bairros, e tudo segue na maior normalidade, aqui é terra de ninguém.

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  12. Na rua Pernanbuco, referencia 196, também tem um criadouro!

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  13. Na Rua da Jaqueira bairro Santa Inês, está lotado . Chegaram já a tirar 3 sacolas das paredes das casas.

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  14. Isso não caiu do céu não?
    Todo mundo quer ter um caqueiro em casa. Contudo, muitos não têm o devido cuidado em observar se a terra está infestada desse animais. Quando o problema ocorre, a primeira coisa que fazem é jogar o caqueiro em qualquer lugar e depois ficar reclamando na net.

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  15. Esses animais se protegem escondendo-se debaixo da terra e ali põem os ovos que darão origem a mais e mais indivíduos que, por sua ve irão repetir o ciclo reprodutivo. Como no Brasil não existem predadores naturais para tais criaturas, eles encontraram o ambiente ideal para proliferarem. Eles são muito resistentes e se adaptam facilmente às condições adversas e venenos. Uma providência eficiente é coletar o maior número possível, colocar numa sacola ou saco plástico, vedar com um nó e colocar no lixo. Eles irão morrer asfixiados.

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