A 3ª Feira de Ciências, com o tema “Energia e Sustentabilidade: pequenas ações, grandes impactos”, foi organizada pela direção do Conjunto Penal de Itabuna, Colégio Estadual Adonias Filho e a empresa cogestora Socializa. O evento teve como objetivos promover a conscientização ambiental, estimular a busca por soluções sustentáveis e refletir sobre as formas de produção e consumo de energia na contemporaneidade.
Durante a feira, os estudantes apresentaram projetos e experimentos que abordavam diferentes aspectos relacionados à energia renovável, reciclagem, eficiência energética e preservação do meio ambiente. O destaque ficou por conta dos alunos do curso de eletrotécnica, que expuseram maquetes de usinas solares, processos de produção, conversão e distribuição de energia, circuitos elétricos, criação de compoteiras para tratamento de resíduos, produção de filtros de água artesanais, sabão caseiro, sistemas de medição de condutividade elétrica para avaliação qualitativa e quantitativa de sais dissolvidos em águas ambientais, e fabricação de motores elétricos com eletroímã, entre outros.
As atividades do curso técnico também visam incentivar a inserção de mulheres neste mercado de trabalho, reafirmando o compromisso do Conjunto Penal de Itabuna com a promoção da equidade de gênero.
O evento contou com a participação de professores da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), como a Profª Drª Elisa Prestes Massena, que destacou a importância das mulheres na produção do conhecimento científico, e o Prof. Dr Emerson Lucena, que enfatizou as ações voltadas para a sustentabilidade e preservação ambiental.
A importância do trabalho dos professores e do ensino de ciências em unidades prisionais é inestimável. Esses educadores desempenham um papel crucial na transformação e ressocialização dos detentos, oferecendo oportunidades de aprendizado que podem mudar vidas.
O ensino de ciências, em particular, não só promove o desenvolvimento de habilidades técnicas e cognitivas, mas também incentiva o pensamento crítico e a curiosidade. Através do acesso à educação de qualidade, os reeducandos têm a chance de reconstruir suas vidas, adquirir novas competências e, eventualmente, reintegrar-se na sociedade de maneira produtiva e digna. Esse compromisso com a educação reafirma a crença de que todos têm o direito à instrução e ao crescimento pessoal, independentemente de sua situação atual.Além das exposições, a feira ofereceu atividades interativas, como o Circuito Elétrico: Teste de Coordenação Motora, onde os visitantes foram desafiados a testar sua coordenação motora e saborear bombons de chocolate como prêmio aos que conseguissem superar os obstáculos. Professores e estudantes da UESC também visitaram o evento, enriquecendo as discussões e trocas de experiências.
No encerramento, os professores da Uesc e representantes das equipes gestoras do Conjunto Penal e do Colégio Adonias Filho, relataram suas impressões sobre a exposição, e a necessidade de uma parceria institucional entre o Conjunto Penal e a Universidade Estadual de Santa Cruz. “Vamos trabalhar para, no próximo ano, concluirmos essa parceria, e trazer a Uesc para o CPI, assim como também levar o CPI à Uesc”, afirmou o gerente administrativo da Socializa, Yuri Damasceno.
Representando o diretor Bernardo Dutra e a Direção da Unidade, o diretor-adjunto Bruno Pitanga destacou a gama de projetos em andamento na unidade, exortando os reeducandos a cada vez mais se integrarem a eles. A promotora Cleide Ramos encerrou as atividades falando da importância da educação, letramento racial e ciência inclusiva no contexto de privação de liberdade, temas comumente trabalhados no projeto Relere, do qual é coordenadora, na própria unidade prisional.
Para completar a experiência, os participantes puderam desfrutar de uma parte gastronômica e cultural, saboreando um delicioso cuscuz de tapioca seguido de uma saborosa feijoada.
parabéns a UESC e nota zero pra alguns bububus do sistema prisional a começar pelos apadrinhados de certos deputados caras de pau
ResponderExcluirEsses vagabundo tem q trabalhar na intrusão de estradas no sol
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