A Bahia registrou um alarmante número de 1.636 denúncias de estupro de vulnerável contra crianças e adolescentes em 2024, conforme dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, divulgados por meio do Disque 100. No entanto, a Secretaria de Segurança Pública do estado contabilizou apenas 522 casos, o que levanta sérias preocupações sobre a subnotificação desses crimes hediondos.
A análise dos dados revela um padrão perturbador: a maioria dos abusos ocorre dentro das próprias residências das vítimas, muitas vezes em espaços compartilhados com os agressores. Os principais suspeitos são homens com idades entre 33 e 44 anos, o que reforça a complexidade e a proximidade que esses crimes envolvem.
Durante o "Maio Laranja", campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual infantil, a importância da educação sexual nas escolas ganha destaque como uma medida preventiva fundamental. Segundo o pedagogo Manoel Calazans, da Secretaria de Educação da Bahia, as instituições de ensino são orientadas a oferecer acolhimento e encaminhamento para relatos de abuso, atuando em parceria com a rede de proteção à criança e ao adolescente.
Calazans enfatiza que a educação sexual é abordada de forma transversal no currículo escolar, o que significa que o tema é integrado em diversas disciplinas. Essa abordagem contínua e sistemática visa capacitar crianças e adolescentes a identificar situações de risco, reconhecer seus direitos e buscar ajuda, fortalecendo o papel das escolas na prevenção e no enfrentamento da violência sexual infantojuvenil.
A discrepância entre o número de denúncias e os registros policiais aponta para um desafio significativo na coleta de dados e na formalização das ocorrências, o que pode dificultar a plena dimensão do problema e a elaboração de políticas públicas mais eficazes. A subnotificação não apenas mascara a real gravidade da situação, mas também pode impedir que vítimas recebam o apoio e a proteção necessários.As autoridades e a sociedade civil reforçam o apelo para que a população denuncie qualquer suspeita de abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes, utilizando o Disque 100 ou procurando as delegacias especializadas. A colaboração de todos é fundamental para combater esses crimes e proteger as futuras gerações.
Está incluído nesse número as falsas acusações ou foram retiradas?
ResponderExcluirPorque a coisa mais fácil é adulterar estatísticas.
POIS É O CONTRÁRIO, E MAIS FÁCIL TER MUITO MAIS CASOS OCULTOS,QUE VÁRIAS FAMILIAS NAO TEM CORAGEM DE DENUCIAR E SÃO OMISSOS.
ResponderExcluirVamos cuidar de nossas crianças
ResponderExcluirA realidade é incomensuravelmente maior que as pesquisas manipuladas segundo as necessidades de propaganda cruel e monstruosa de "autoridades" que se comportam como emissários de Satanás. No Brasil vive-se de mentiras, enganações, desonestidades, safadezas e roubalheiras.
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