Sete trabalhadores rurais, entre eles três indígenas da etnia Pataxó Hã-Hã-Hãe, foram resgatados de condições análogas à escravidão em uma fazenda localizada na zona rural do município de Guaratinga, no extremo sul da Bahia. A operação foi realizada pela Polícia Civil, após o recebimento de uma denúncia anônima.
Segundo relatos colhidos durante a ação, os trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas, viviam em alojamentos precários e passavam por dificuldades de alimentação, além de terem sua locomoção restrita. Um dos resgatados, que apresentava problemas de saúde, só conseguiu atendimento médico no município vizinho de Itabela após ajuda de um colega, que pagou o transporte com sacas de café.
As vítimas também denunciaram a cobrança por cestas básicas, equipamentos de proteção individual e até garrafas térmicas para armazenar água, o que gerava dívidas com o empregador. As passagens até a fazenda também eram cobradas, sendo convertidas em valores que os impediam de deixar o local antes do fim da colheita.
O grupo estava alojado em uma casa de madeira com apenas dois quartos, sem banheiro e em condições sanitárias classificadas como insalubres. Após o resgate, os trabalhadores foram levados para a cidade de Itabela, onde receberam alimentação, assistência básica e transporte para retornarem aos seus municípios de origem.
Responsabilização e penas previstas
O proprietário da fazenda não foi localizado no momento da operação, mas já foi identificado pela Polícia Civil. Seu nome ainda não foi divulgado à imprensa.
Submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão é crime previsto no Código Penal Brasileiro, com pena de reclusão de dois a oito anos, além de multa. A empresa ou fazenda também pode ser incluída na “lista suja” do trabalho escravo, sofrer sanções administrativas, como restrição ao acesso a crédito público, e ser obrigada ao pagamento de indenizações às vítimas.
As investigações seguem em andamento, sob responsabilidade da Delegacia Territorial de Itabela, com o objetivo de apurar a autoria e as circunstâncias do crime. *Com informações do Radar News
Essas trabalhadores estavam no seu juízo perfeito?se era escravidão porque não fugiram? No tempo da escravatura no Brasil os escravos fugiam, e porque não agora com tantas facilidades.
ResponderExcluirNo tempo da escravatura não existiam índios nativos escravos, e porque agora na terceira geração de índios que estudam existe?
Coloca o nome dos "patrão" e da fazenda pra eu mandar uns amigos ir fazer uma visitinha pra eles. Coloca por favor!!???
ResponderExcluirA BYD foi notificada e penalizada por atos iguais , só que ninguém comenta.
ExcluirPrimeiro vc deveria ter ciência dos fatos pra depois emitir uma opinião. Para de querer bancar o lacrador, seu Zé Ruela!
ResponderExcluirQuando qual entidade invade fazendas o sindicato rural chama a polícia e faz o maior alarido. Quando ocorre trabalho escravo as entidades ligadas ao agronegócio ELEITORAS DO BOZO CADEIA FICAM DE boca calada.
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