O cantor e compositor Dorgival Dantas emocionou os fãs ao revelar detalhes da infância difícil que viveu no interior do Rio Grande do Norte. Nascido em 1971 na pequena cidade de Olho-d’Água do Borges, ele contou que sete de seus irmãos morreram de fome, resumindo em uma frase o sofrimento enfrentado pela família.
“Passei dias me alimentando apenas com água e açúcar para enganar o estômago”, relembrou o artista, que desde muito jovem precisou trabalhar para ajudar em casa. Aos 14 anos, ele já se desdobrava em pequenos serviços como vendedor ambulante, catador de lixo e até barbeiro improvisado, raspando barbas com navalha para conseguir alguns trocados e levar comida para casa.
A música entrou em sua vida como um refúgio. Sem ter uma sanfona própria, Dorgival aprendeu a tocar com o pai e começou a compor em pedaços de papel, cadernos escolares e até papel higiênico. Aos 17 anos, ingressou no Grupo Show Terríveis de Natal e, mais tarde, trabalhou com a dupla Sirano & Sirino, dando os primeiros passos na carreira musical.
A grande virada veio em 2006, com o lançamento do álbum “O Homem do Coração”, que o consagrou nacionalmente e abriu portas para uma trajetória de sucesso no forró romântico.
Hoje, Dorgival é visto como exemplo de superação e resiliência, transformando a dor e as dificuldades de sua infância em inspiração para milhões de brasileiros que enfrentam realidades semelhantes.
Sou fã incondicional desse GRANDE compositor, sanfoneiro e cantor!! Pra mim um dos melhores de todos os tempos. Saúde, paz e felicidade, Dorgival.
ResponderExcluirNasceu com o talento, disposição, perseverança, caráter para a lidar com as adversidades e trabalhar para conquistar o seu espaço, o sustento e o sucesso. Um CIDADÃO e HOMEM NORDESTINO de brio, moral e caráter que deveria servir de exemplo para tantos canalhas e parasitas que se arvoram de benfeitores e defensores de um povo sofrido e escravizado pela ignorância e pela miséria, que buscam o enriquecimento pela desonestidade, roubando velhinhos desamparados e indefesos, pela mentira, pena enganação, pela trapaça, empregando os artifícios extraídos do cerne do DNA do próprio demônio que o gerou. Infelizmente o povo brasileiro não procura copiar as boas ações e o comportamente reto de uns poucos. Esse mesmo povo que é diuturnamente penalizado pelas agruras da escravização e pela humilhação voluntária, é o mesmo que ajoelha-se para adorar bandidos que lhe roubam até a alma os resquícios perdidos de uma dignidade que jamais possuiu!
ResponderExcluirEu, minhas irmãs e irmãos, passamos
ResponderExcluirMuita fome aí em Itabuna, foram tempos difíceis.🥺