As escolas da rede municipal de Ilhéus não terão aula nesta sexta-feira, 4 de julho de 2025. A paralisação, anunciada pelos profissionais da educação, é um ato de alerta e mobilização diante do que consideram o não cumprimento integral de seus direitos por parte da gestão municipal.
Reajuste do Piso e Retroativo Negados a Professores
Em carta aberta direcionada às famílias, os profissionais da educação de Ilhéus explicam as motivações da paralisação. Embora reconheçam o reajuste do piso nacional para professores, eles denunciam que o governo municipal se recusa a pagar o retroativo de janeiro a junho. Essa postura, segundo a categoria, representa um descumprimento da lei e uma desvalorização concreta do trabalho já realizado.
Não Docentes Prejudicados por Reajuste Abaixo do Mínimo
A situação é ainda mais crítica para os profissionais não docentes, que incluem merendeiras, porteiros, auxiliares e serviços gerais. Estes trabalhadores não estão recebendo o reajuste integral previsto com base no salário mínimo nacional, o que, de acordo com a categoria, impacta especialmente os que recebem os menores salários da rede e resultará em um "achatamento" do plano de cargos.
A carta ressalta que essas dificuldades ocorrem mesmo sem haver bloqueios nos recursos da educação, fato que a própria gestão municipal teria admitido. A alegação de que "a folha está inflada" é contestada pelos profissionais, que citam "milhões em subsídios para empresas privadas e nomeações em cargos com altos salários" como prova de que há recursos.
Mobilização por Qualidade e Dignidade na Educação
A paralisação é vista como um chamado à reflexão: a escola pública só existe por causa dos profissionais que a sustentam diariamente, e lutar pela valorização desses profissionais é lutar por uma educação de mais qualidade para todas as crianças.
Os profissionais pedem a compreensão e o apoio das famílias, reforçando que o objetivo não é prejudicar, mas garantir que a escola funcione com justiça, dignidade e respeito a todos. A categoria afirma que seguirá aberta ao diálogo, reafirmando seu compromisso com o bem-estar e a aprendizagem das crianças, mas também permanecerá firme na luta pelos direitos de quem constrói a educação pública de Ilhéus.
Por: Jefferson Teixeira
Se não tão satisfeito pede demissão, tem muita gente querendo trabalhar.
ResponderExcluirO maior empecilho para quem contrata e para os que trabalham se chama INTERFERÊNCIA IDEOLÓGICA dos governos, sindicatos, associações e afins. Tais entidades compostas exclusivamente por parasitas que odeiam trabalho, fazem de tudo para prejudicar os afiliados, ao mesmo tempo que simulam uma defesa de supostos interesses ou pautas com os empregadores, mas que nos bastidores, vendem até a alma dos desgraçados que lhes confiaram o futuro. As leis existentes não protegem nem conduz os trabalhadores para um futuro mais ameno, uma vez que todas as leis existentes estão sendo "interpretadas e aplicadas" segundo os interesses ideológicos de quem emprega versus interesses dos que trabalham. Quem for mais próximo ou cumpincha do sistema "datatorial cleptocrata" sempre levará a melhor.
ResponderExcluirNesse imbóglio existe uma única certeza: SENDO TRABALHADOR E HONESTO NESTA REPÚBLICA DE BANDIDOS, SERÁ CONSIDERADO CRIMINOSO.
pensei que com lula presidente não iria acontecer isso !!
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