Washington Teixeira Alves, de 49 anos, conhecido como o influenciador digital ‘segurança do amor’, foi solto na tarde desta terça-feira (15). Ele estava preso desde o último sábado (12) por regressão de regime cautelar do semiaberto para o fechado, em um processo que responde por associação criminosa. A detenção ocorreu em Olho D’Água das Flores, no Sertão de Alagoas.
Acusações da SSP-AL e Histórico de Prisões
Apesar da fama nas redes sociais, Washington Teixeira é apontado pela Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) como um dos líderes de uma facção criminosa que atua na região. Seu histórico criminal inclui prisões anteriores por tráfico de drogas e envolvimento em homicídios.
Em 2016, ele foi detido em Maceió por tráfico de drogas. Durante uma blitz na Avenida Assis Chateaubriant, foi flagrado correndo, perseguido e preso com drogas em sua mochila. Outras duas pessoas no carro também foram presas, e a polícia encontrou armas, munição, balança de precisão e uma lista com nomes.
Já em 2017, foi alvo de uma operação conjunta das polícias militares do Rio de Janeiro e de Alagoas. Acusado de tráfico de drogas e envolvimento em homicídios em Maceió e no interior do estado, ele e o irmão foram presos em Macaé (RJ) após uma semana de buscas, com mandados expedidos pela Justiça de Alagoas.
Ascensão nas Redes Sociais e Negação Familiar
Washington Teixeira Alves ganhou notoriedade em dezembro de 2023, quando viralizou ao ser filmado dançando enquanto trabalhava como segurança em um show da banda Unha Pintada, na festa de São José da Tapera (AL). O vídeo, com mais de 5,5 milhões de visualizações, rendeu-lhe convites de trabalho e até uma participação no palco com a banda. Atualmente, ele acumula 431 mil seguidores no Instagram e 106 mil no TikTok.
Em nota divulgada nas redes sociais, os familiares de Washington negam veementemente o envolvimento dele em atos criminosos. Eles afirmam que "a tentativa de associá-lo a atividades ilícitas é não apenas injusta, como também irresponsável e danosa à sua imagem".
O caso de Washington Teixeira Alves continua a gerar discussões sobre a dualidade entre a figura pública e o histórico judicial, enquanto as investigações sobre sua suposta ligação com o crime organizado prosseguem.
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