A Justiça da Bahia condenou Cátia Regina Raulino, que se apresentava como professora de Direito, a 10 anos de prisão pelos crimes de violação de direito autoral e uso de documento público falso. A decisão foi divulgada nesta semana pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
De acordo com as investigações, Cátia foi acusada de plagiar trabalhos de ex-alunos e publicá-los em livros como se fossem de sua autoria. A sentença também determinou que ela deverá pagar uma indenização de R$ 10 mil a cada uma das três vítimas, que relataram sofrer impactos emocionais e psicológicos com o plágio. Apesar da condenação, Cátia poderá recorrer em liberdade.
Ainda segundo a decisão, o pedido de indenização feito pelas universidades foi negado, já que não ficou comprovado dano à imagem das instituições.
Essa não é a primeira vez que Cátia é punida judicialmente. Em 2022, ela já havia sido condenada a pagar multa e indenização por danos morais, além de reconhecer publicamente o plágio de obras de ex-alunos. Na ocasião, foi obrigada a pagar R$ 5 mil de multa e R$ 25 mil em indenização a uma das vítimas.
Apontada como alguém que se passava por advogada e acadêmica renomada, Cátia utilizava títulos falsos para conquistar espaço em bancas, palestras e eventos jurídicos. A investigação também revelou que ela plagiou integralmente artigos e trabalhos de ex-alunas, publicando-os em revistas científicas e livros sem qualquer autorização das autoras.
O pior é que existem "otoridades" advogando para bandidos e lascando com a população e o país. O que fazer? Com certeza, rezar aos pés do caboclo chupataca não resolve!
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