sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Homem é condenado a 14 anos de prisão por ataque a tiros que deixou mulher trans sem movimentos na Bahia

Um homem foi condenado a 14 anos de prisão pelo ataque a tiros que deixou a militante trans Bárbara Trindade sem os movimentos nos braços e pernas. O crime aconteceu na cidade de Presidente Dutra, na região norte da Bahia, no dia 2 de abril de 2017.

O julgamento aconteceu entre terça (29) e a madrugada de quarta-feira (30), no Fórum da Comarca de Irecê. Paulo Roberto Ferreira Machado foi considerado culpado pelo crime e Domingos Mendes Machado, inocentado.

Na época do crime, Domingos foi apontado como suspeito de atirar em Bárbara e chegou a ficar oito meses preso. Ele foi identificado por Bárbara Trindade como o executor dos disparos. No entanto, para a Justiça, ele é inocente.

Já Paulo Roberto, ex-policial militar, foi considerado culpado pela tentativa de homicídio por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. A Justiça negou a ele o direito de recorrer em liberdade e determinou seu encaminhamento para o Conjunto Penal de Irecê.

Quando o crime ocorreu, Paulo Roberto foi apontado como suspeito de pilotar a motocicleta usada para chegar ao local do atentado, enquanto Domingos, que estaria na garupa do veículo, teria efetuado os disparos.

No entanto, familiares e a defesa do frentista Domingos Mendes negaram que ele tivesse envolvimento com o crime e informaram que ele foi vítima de uma armação por parte de Paulo Roberto.

Os parentes de Domingos disseram que o ex-PM, que já teria tido um relacionamento com a vítima, teria criado uma conta em um aplicativo de mensagens com a foto e o nome do frentista e usado esse perfil falso para se comunicar e atrair a vítima para o local do crime.

Conforme a Justiça da Bahia, o crime foi praticado em represália ao vazamento de uma foto em que Paulo Roberto e a vítima estavam em situação íntima de afeto.

Relembre o caso


O crime ocorreu no dia 2 de abril de 2017. A vítima foi atingida por disparos no maxilar e nas costas. Bárbara contou, em um vídeo postado na internet, que havia marcado um encontro com o frentista Domingos Mendes, por meio de mensagens em uma rede social, no dia do crime.

"Marcamos 23h, na Câmara Municipal de Presidente Dutra. Cheguei lá e fiquei esperando. Em seguida, chegou uma moto com duas pessoas, só que a rua estava muito escura, eu fiquei com medo e não fui. Em um determinado momento, ele [Domingos] desceu da moto e fez o primeiro disparo, que pegou no meu maxilar. Depois eu virei e tomei o segundo tiro, foi quando eu vi o rosto dele", relatou a vítima.

O frentista, no entanto, negou o crime e ainda afirmou que nunca teve nenhum relacionamento com a vítima. A Polícia Civil informou que apurava se o frentista marcou o encontro com Bárbara ou se alguém se passou por ele ao enviar as mensagens para o celular da mulher — hipótese acolhida pela Justiça. Na época, a polícia pediu a quebra do sigilo telefônico dos suspeitos e da vítima. g1-Bahia


4 comentários:

  1. TALVEZ SE TIVESSE SUJADO UMA ESTATUA EM BRASILIA PEGAVA MAIS TEMPO.

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  2. Deixa pra defecar pela boca em casa, infilize....kkkkkkkkk Puxa saco de político .

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    1. Meu Deus 😦 que sofrimento!
      Ficar vegetando em cima de uma cama.

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  3. É uma vida , independente do que fez , hoje não se pode mais nada , se separa corre o risco de morrer , se discute corre o risco de ser agredido ou agredida, a falta de amor pelo próximo está levando a decadência da espécie humana , está faltando amor nos corações, desejo melhoras pra essa vítima.

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