Com o aumento dos casos de ansiedade, depressão e outras dificuldades emocionais entre crianças e adolescentes, provocado por fatores como cobranças escolares, comparações nas redes sociais, desigualdades e os efeitos da pandemia, torna-se urgente entender o papel dos pais no suporte à saúde mental dos filhos.
De acordo com dados recentes do KidsRights Index 2025 e da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 14% dos jovens entre 10 e 19 anos vivem com transtornos mentais, e o suicídio já é a terceira maior causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos.
A neuropsicóloga Geiza Antunes, da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA), destaca que estratégias como a escuta ativa — ouvir os filhos sem julgar — e a comunicação não violenta são fundamentais.
Essas práticas permitem um diálogo de confiança, em que expectativas são colocadas como incentivo, não como pressão. Além disso, momentos de qualidade em família — mesmo que curtos — como conversas, refeições ou passeios juntos, têm forte impacto na criação de um senso de pertencimento e apoio emocional.
Outro ponto que merece atenção é o cuidado que os pais devem ter consigo mesmos. Estudos mostram que o sofrimento mental dos cuidadores está intimamente ligado a efeitos negativos no desenvolvimento emocional, cognitivo e físico das crianças.
Manter uma rotina que favoreça boa alimentação, sono adequado, atividade física e momentos de lazer coletivo ajuda não só os filhos, mas toda a dinâmica familiar. Quando necessário, buscar apoio psicológico também é uma forma de fortalecer toda a estrutura de suporte emocional em casa. *Com informações da CNN Brasil






É verdade. Hoje com essa vida corrida e outras situações tem proporcionado vários disturbios mentais na sociedade, inclusive a homossexualidade que com certeza é uma das mais graves doenças mentais e espirituais que tem afetado a humanidade.
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