Um vídeo gravado na manhã desta terça-feira (14) por um morador de Itabuna, conhecido como Paulinho, chamou a atenção para o avanço das baronesas sobre o Rio Cachoeira, que atravessa Itabuna e deságua em Ilhéus. O morador classificou o cenário como um "tapete da discórdia" e fez um apelo direto aos prefeitos das cidades para que tomem providências urgentes.
Problema da "Cabeceira" Afeta Cidades Vizinhos
Nas imagens, Paulinho mostra a grande concentração das plantas aquáticas nos dois lados do rio e afirma que o problema é de grandes proporções e tem sua origem nas cidades da cabeceira do rio, como Itapé.
"O problema está em Itabuna, mas não é de Itabuna. O problema é das cidades da cabeceira, vem lá de cima. Isso aqui tem 100 vezes mais essa quantidade de baronesas que vem lá de Itapé," desabafa Paulinho no vídeo.
O morador direcionou sua cobrança diretamente aos prefeitos Valderico Júnior (Ilhéus) e Augusto Castro (Itabuna), pedindo uma ação conjunta e imediata.
Apelo por Vontade Política e Soluções Imediatas
Paulinho criticou a falta de ação preventiva, alertando que a situação irá piorar e atingir Ilhéus durante o verão, prejudicando o turismo e o trabalho dos barraqueiros.
Ele sugeriu que os gestores busquem a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) para estudar soluções ou que aproveitem o maquinário da obra da nova ponte de Itabuna para iniciar a remoção das baronesas.
"Negócio que pode ser resolvido antes, vai esperar chover para aparecer isso tudo aqui em Ilhéus. Cadê a política? Cadê vocês? Cadê a boa vontade? Procura a UESC, procura os responsáveis. Está tendo uma obra da ponte nova aqui em Itabuna, tem um maquinário todo ali, quem sabe ali faz um aditivo com a empresa e eles providenciam a começar a retirar isso aqui," argumentou o morador.
Para Paulinho, a repetição do problema anualmente é resultado da falta de "vontade política" para resolver a questão em sua origem.
Deixe nos comentários qual a sua opinião sobre a fala de Paulinho e as possíveis soluções para o problema das baronesas no Rio Cachoeira.
Por: Jefferson Teixeira





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