A Câmara de Vereadores de Ilhéus formalizou a demissão de Alessandro Matheus Souza de Oliveira, o assessor parlamentar que foi preso em 24 de outubro sob acusação de assassinar a ex-companheira, Bárbara Reis Santos Lima, de 33 anos. O crime, investigado como feminicídio, teria sido motivado pela não aceitação do fim do relacionamento por parte do agressor.
A exoneração de Alessandro Matheus foi publicada pelo Legislativo no último dia 29 de outubro, apenas cinco dias após o brutal assassinato ocorrido no bairro da Conquista.
O acusado atuava no gabinete do vereador Paulo Carqueija (PSD), ex-presidente da Casa. Assim que a prisão do assessor foi confirmada, o vereador havia anunciado seu desligamento e prestou solidariedade à família da vítima.
Prisão Preventiva Mantida Após Protesto
A Justiça de Ilhéus converteu, na última sexta-feira (31), a prisão em flagrante do acusado em prisão preventiva, que não tem prazo para terminar.
A decisão judicial ocorreu após familiares e amigos de Bárbara Reis Santos Lima realizarem um protesto em frente ao Fórum Epaminondas Berbert de Castro, na Cidade Nova. Os manifestantes cobravam que a Justiça mantivesse Alessandro Matheus preso.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que apura as circunstâncias e a motivação exata do feminicídio.






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