domingo, 16 de novembro de 2025

Consciência Negra no Conjunto Penal de Itabuna celebrou identidade, ancestralidade e protagonismo

Alunos da Escola Municipal Lourival Oliveira Soares e do Colégio Estadual Adonias Filho – anexos ao Conjunto Penal de Itabuna –protagonizaram, nesta quinta-feira (13), um evento marcado pela valorização da cultura negra, da educação como instrumento de transformação e da força da ancestralidade grapiúna.

A programação do Novembro Negro na unidade reuniu apresentações artísticas, debates, palestras e momentos de celebração, envolvendo toda a comunidade escolar e o público presente. O evento foi organizado em parceria com as duas escolas e apoio da empresa Socializa, com suporte operacional da Seap e Polícia Penal. A mediação foi da escritora pedagoga e letróloga da Socializa, Rute Praxedes.

A abertura ficou por conta dos estudantes do Colégio Estadual Adonias Filho, que apresentaram banners com personalidades negras da região grapiúna, destacando figuras históricas que contribuíram para a formação social e cultural do Sul da Bahia. Logo depois, os alunos da Rede Municipal emocionaram o público com um jogral sobre personalidades afro-brasileiras e, ao lado da plateia, entoaram a música Ilê Aiyê, criando um ambiente de pertencimento e celebração.

A energia seguiu com o grupo de Hip Hop “Mensageiros do Fim”, que apresentou músicas recheadas de crítica social, reforçando a potência da cultura urbana como veículo de consciência e resistência. Na sequência, a oficina de teatro arrancou aplausos com uma apresentação de fantoches conduzida pelo professor Marcos Nô, que abordou temas relevantes de forma leve e lúdica.

O turno matutino também contou com duas palestras de destaque. A professora Maria Domingas trouxe o tema “Se é pra falar de amor: o auto-amor como prática de liberdade”, convidando os presentes a refletirem sobre identidade, autocuidado e afetos. Depois, a professora Lúcia Ramos iniciou sua fala com uma música entoada junto ao público e conduziu a palestra “Educação como ferramenta de transformação e enfrentamento ao racismo”, reforçando o papel da escola na construção de uma sociedade mais justa.

Encerrando a manhã, quatro alunas declamaram poemas carregados de resistência, ancestralidade e afirmação da cultura negra, emocionando o público. Em clima de confraternização, foi servida uma tradicional feijoada, marcando o intervalo para o almoço.


Diálogos internacionais

As atividades foram retomadas com a leitura de um poema de Nêgo Bispo pelos alunos da Rede Municipal, seguida de uma conversa enriquecedora com o professor camaronês Hans. Ele compartilhou suas vivências no Brasil e dialogou com os estudantes sobre identidade, cultura e experiências interculturais, ampliando o olhar dos participantes para realidades diversas.

Na continuidade da programação, o grupo de Hip Hop “Todo na Pala” animou o público com letras de ritmo e consciência. O evento seguiu com apresentações de capoeira, maculelê e roda de samba, evidenciando a força da cultura popular afro-brasileira.

Em um dos momentos mais simbólicos da tarde, o diretor da unidade, José Fabiano, destacou a importância de ações como essa para o desenvolvimento humano, a valorização das identidades e o fortalecimento do respeito e da convivência democrática. “Gostaria de parabenizar a todos os participantes e a todos aqueles que contribuíram para a realização deste evento”.

Para fechar o dia com afeto e ancestralidade, foi servido aos presentes um saboroso acarajé – ícone da culinária baiana e símbolo de resistência e identidade cultural.

10 comentários:

  1. Muito bom! Mas esse pessoal apenado poderia muito bem estar trabalhando para prover o próprio sustento e não parasitar aqueles que estão cá fora tentando sobreviver honestamente em meio ao caos, a insegurança e as dificuldades impostas por uma quadrilha do inferno que odeia os cidadãos trabalhadores, honestos e cristãos. Tá difíci...

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  2. Que besteira
    Que prosa ruim

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    1. (12:55) Você é um burro analfabeto com cabeça de boi. Tome tento e azeitar seu olho do furação para receber dignamente sua ração diária de chibata. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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    2. 17 de novembro de 2025 às 17:13

      Eu só tenho pena de quem tem que conviver com vc e não tem escolha de se afastar... vc é figura carimbada aqui nos comentários e é de uma frustração e negatividade que se percebe mesmo em comentários anônimos!

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  3. Esses eventos só dividem ainda mais a sociedade, se somos todos iguais, esqueçam essa palhaçada de racismo. Quanto mais lembrarem diaso, mais racismo terá.

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  4. Na realidade esse pessoal possui privilégios de causar inveja e revolta nos otários que trabalham e pagam os impostos que sustentam os parasitas.
    -O salário bandido preso é de 1.700 reais. Um trabalhador batalha oito horas por dia durante um mês para receber 1.500 reais.
    -Se um preso necessitar de qualquer exame de ressonância, imagem, laboratorial a "justiça" ordena que lhe seja facultado imediatamente. O trabalhador morre na fila de espera da regulação da morte.
    -Um detento consegue qualquer tipo de cirurgia de imediato, a "justiça" lhe concede a PREFERÊNCIA. O TRABALHADOR HONESTO morre na fila de regulação da morte.
    -Os TRABALHADORES geram as riquezas que sustentam os parasitas, bandidos da política, assaltantes, marginais, criminosos de toda espécie que assaltam e matam as famílias dos que os sustentam. Onde se localiza este reino encantado da bandidagem?

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    1. salário de bandido preso?? tá doido? isso não existe maluco. Meu irmão ficou preso 4 anos por uma morte, por vingança. ele matou um bebum que atropelou 3 crianças sendo que um era sobrinho da mulher dele e nunc teve isso. é fake

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  5. Engraçado que todo mundo ficou sumido quando o presidente chamou os pretos de desdentado, não vi nenhum ong de espécime nenhuma críticar o presidente, principalmente essas ongs da Bahia que só aparece quando convém, será que alguém iria críticar quem injeta dinheiro no bolso deles? esses parasitas hipócritas, essas ongs só tem gente hipócrita !!

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  6. Logo logo o covarde que assassinou barbara na conquista estará participando dessa patifaria de vermes e abutres

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  7. Maneiras camuflada de fazer festinhas no presídio

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