Uma onda de demissões promovida pela Telefônica Vivo, uma das maiores empresas de telecomunicações do país, gerou forte repercussão social e preocupação em diversas regiões da Bahia. Somente na última semana, mais de 2 mil trabalhadores foram desligados em todo o Brasil, impactando diretamente cidades como Itabuna, Ilhéus, Vitória da Conquista, Eunápolis, Teixeira de Freitas, Porto Seguro, Feira de Santana, Salvador, Barreiras, entre outras.
Os cortes em larga escala vão muito além de estatísticas: representam famílias desamparadas, orçamentos comprometidos e sonhos interrompidos. Em um cenário de instabilidade econômica e altos índices de desemprego, a medida é vista como um duro golpe para trabalhadores e para a economia regional.
A decisão, considerada fria e corporativa, foi tomada por uma empresa que continua apresentando lucros bilionários, o que gerou críticas e revolta entre sindicatos e entidades representativas da categoria. Para muitos, o episódio reflete um modelo econômico que prioriza o lucro em detrimento da dignidade humana e da responsabilidade social.
Sindicatos e movimentos trabalhistas cobram uma postura firme do poder público e da sociedade diante da situação, alertando para os efeitos sociais e psicológicos que demissões em massa podem causar nas comunidades afetadas.
“Trabalhador não é número. É vida, é sustento, é esforço”, afirmam representantes de entidades sindicais, que defendem maior fiscalização e políticas de proteção ao emprego.
O caso acende um alerta sobre a precarização das relações trabalhistas no país e reforça a necessidade de repensar práticas empresariais que tratam o emprego como mera estatística e o trabalhador como descartável.
Por: Jefferson Teixeira






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