quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Contra a Pirataria: Farmacêutica Lança Ferramenta Online para Identificar Mounjaro Falsificado

A farmacêutica Eli Lilly do Brasil anunciou o lançamento do LillyScan, uma plataforma digital inovadora projetada para garantir a segurança dos pacientes que utilizam o medicamento Mounjaro (tirzepatida). A ferramenta permite verificar, em tempo real, se o produto adquirido é autêntico ou uma falsificação perigosa.

Como Funciona a Verificação?

O acesso ao sistema é simples e pode ser feito pelo endereço scan.lilly.com/br. Para realizar a checagem, o paciente deve utilizar o QR Code impresso na embalagem do medicamento, localizado estrategicamente ao lado do número do lote e da data de validade.

Ao escanear o código, a ferramenta cruza os dados do número de série com o banco de dados oficial da Lilly, confirmando se aquele exemplar segue os padrões de fabricação e comercialização autorizados no Brasil.

Segurança como Prioridade

O lançamento ocorre em um momento de alta procura pelo medicamento, o que acaba atraindo a ação de falsificadores. Segundo Luiz André Magno, diretor Médico Sênior da Lilly Brasil, a iniciativa é um escudo para o consumidor.

"A saúde e a segurança do paciente são a principal prioridade da Lilly, e o LillyScan é mais uma iniciativa para combater produtos irregulares que representam um risco real à saúde das pessoas", destacou o diretor em comunicado oficial. 

Fique Atento: Sinais de Alerta na Embalagem

A farmacêutica ressalta que a inspeção visual também é fundamental. Um produto deve ser tratado como suspeito se apresentar as seguintes características:

  • Ausência de QR Code: O Mounjaro oficial obrigatoriamente possui o código de barras bidimensional para rastreio.

  • Impressão de Má Qualidade: QR Codes borrados, ilegíveis ou com cores desbotadas são fortes indícios de fraude.

  • Canais de Venda Suspeitos: O Mounjaro da Lilly é a única tirzepatida aprovada pela Anvisa no país. Medicamentos vendidos sem receita ou em sites não oficiais aumentam o risco de falsificação.

A orientação para quem identificar um produto irregular é não utilizar o medicamento e entrar em contato imediatamente com o SAC da fabricante ou com os órgãos de vigilância sanitária.

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