Um crime que chocou a capital baiana pela frieza e barbárie teve seu inquérito concluído pela Polícia Civil. As investigações confirmam que Fabiana Correia Cardoso, de 43 anos, foi vítima de um feminicídio brutal no dia 11 de setembro, no bairro de Periperi. O autor do crime foi identificado como seu ex-companheiro e sócio, João Pedro Souza Silva, de 23 anos.
A Dinâmica do Horror: Do Freezer ao Descarte
Segundo a polícia, o assassinato ocorreu dentro do mercadinho onde o ex-casal trabalhava. Durante uma discussão, Fabiana foi imobilizada e morta. A partir daí, o suspeito iniciou uma série de ações macabras para ocultar o cadáver:
Esquartejamento: O corpo da vítima foi cortado dentro do próprio estabelecimento comercial.
Ocultação inicial: Os restos mortais foram guardados em um freezer para evitar o mau cheiro e a descoberta imediata.
Transporte: Dois dias após o crime, o corpo foi colocado em um tonel e levado para o bairro de Mussurunga, para o imóvel de uma hamburgueria ligada ao suspeito.
Destruição total: No novo local, os restos mortais teriam sido queimados e os resíduos finais descartados em um contêiner de lixo público.
Prova Técnica: Condenação sem Corpo
Apesar de o corpo de Fabiana nunca ter sido localizado, a Polícia Civil reuniu um conjunto de provas técnicas irrefutáveis. Peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) encontraram:
Material genético (DNA) da vítima em duas facas usadas no crime.
Vestígios de sangue feminino no freezer utilizado para esconder o corpo.
O delegado André Carneiro, responsável pelo caso, ressaltou que a tentativa de apagar os rastros não impedirá a justiça. "O conjunto de provas reunidas é consistente e demonstra de forma clara a ocorrência do homicídio", afirmou.
Justiça e Punição
Além de João Pedro, um primo dele também é investigado por participação no crime. Os envolvidos já estão à disposição da Justiça e responderão por feminicídio e ocultação de cadáver. O caso reforça o alerta sobre a violência contra a mulher e a importância das denúncias precoces em casos de relacionamentos abusivos.







ONDE ESTÁ A FAMÍLIA DESSA MOÇA? HORA DA FAXINA. NADA MAIS QUE JUSTO.
ResponderExcluir