quarta-feira, 29 de junho de 2022

Líder do narcotráfico em Itabuna é preso na Favela da Rocinha no RJ

Policiais Militares do Núcleo de Inteligência da 2ªUPP/23ºBPM Rocinha, da Coordenadoria de Polícia Pacificadora – CPP - após monitoramento da movimentação de criminosos oriundos de outros Estados, e com ajuda do Disque Denúncia, prenderam na madrugada desta terça-feira (28), o criminoso e foragido da Justiça, Edson Santos Cajado, vulgos “Cabeça ou Safado”, de 32 anos, um dos líderes do tráfico de drogas em Itabuna, no estado da Bahia. 

Após levantamento de dados e informações de que ele estaria escondido na comunidade da Rocinha, na Gávea, Zona Sul da capital fluminense, policiais militares da 2ª UPP com apoio do Grupamento Tático de Polícia de Proximidade – GTPP - desencadearam uma Operação de Inteligência, e conseguiram localizar e prender o criminoso, na Rua Marquês de São Vicente, na Gávea, quando o criminoso tentava sair da Favela da Rocinha. 

Edson Cajado, estava sendo monitorado desde quando descumpriu decisão judicial que determinava sua Prisão Domiciliar no Estado da Bahia. “Cabeça” é um dos líderes da facção denominada Raio A, que atua no sul da Bahia como uma célula do Comando Vermelho. Ele já foi alvo de uma operação policial ocorrida em junho de 2021 no Complexo da Penha, denominada “Coalizão do Bem”, que tinha como finalidade desarticular uma quadrilha que movimentou milhões e reais em apenas 18 meses. 

A facção Raio A, maior organização criminosa de Itabuna e uma das maiores da Bahia, foi criada dentro do presídio no ano de 2006. Até então não havia uma facção dita “organizada” na cidade, apenas alguns criminosos que dominavam pontos de drogas avulsos, em alguns bairros periféricos do município. O Raio A aliou-se ao CV/RJ para fortalecer seu domino no sul da Bahia. 

O criminoso foi encaminhado para a 15ªDP, na Gávea, e após o acionamento da Vara de Execuções Penais, foi expedido um Mandado de Prisão em seu desfavor, e ele permaneceu preso. Edson foi encaminhado para uma unidade prisional onde ficará à disposição da Justiça da Bahia. Cabe ressaltar que a ação não resultou em qualquer efeito colateral, não havendo vitimização de civis inocente ou agentes do Estado.


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