quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Vítima de bala perdida morre em Itabuna

“Bolacha”, como a moradora era conhecida, foi atingida durante um suposto confronto entre PM e bandidos, no bairro Daniel Gomes 
Uma mulher foi atingida por uma bala perdida na noite de ontem (14), no bairro Daniel Gomes, em Itabuna. As informações, ainda desencontradas, dão conta de que Averlane Souza Santos, de 35 anos, tinha acabado de chegar da padaria, onde trabalhava.

“Bolacha”, como a vítima era carinhosamente conhecida na comunidade, foi baleada em casa, durante um suposto confronto entre polícia e bandidos, suspeitos de integrarem a facção criminosa DMP. A mulher, segundo o marido dela,  estava sentada no sofá da sala, quando foi alvejada no peito. Ela ainda foi socorrida, mas não resistiu e morreu, pouco tempo depois, no Hospital de Base.

Após serem informados sobre a morte da balconista de padaria, moradores se revoltaram e realizaram um protesto em frente ao Módulo Policial do Pedro Jerônimo. A mulher era muito querida no bairro.
Ainda não se sabe de onde partiu o tiro que matou a trabalhadora.
Cápsulas foram recolhidas do local e serão periciadas no Departamento de Polícia Técnica. O delegado plantonista também solicitou uma perícia nas armas usadas pelos policiais envolvidos na operação.

A moradora do Daniel Gomes foi a 8° vítima de violência em novembro. Com esta morte, Itabuna contabiliza 118° assassinatos de 2018.

Mais uma morte

Quem também não resistiu aos ferimentos e morreu no Base foi Elenildo Reis Ferreira, mais conhecido como “Nem Marola”, de 44 anos. Ele era usuário de drogas e pertencia à chamada “Turma da Meota”.

O homem foi vítima de um atentado na última segunda feira (12), na praça do bairro Sarinha Alcântara. Os suspeitos, segundo testemunhas, estavam em uma moto Honda Fan.



Nota da Redação 
Sobre a morte da moradora do Daniel Gomes, a equipe de reportagem do Verdinho Itabuna está tentando contato com os coordenadores das Polícia Civil e Militar, para que se pronunciem sobre o caso.

O que não podemos é nos sobrepor sobre os fatos, uma vez que não temos, até o momento, informações oficiais. Mas, reafirmamos aqui nosso compromisso com a notícia, desde que ela tenha veracidade e fundamento. 

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