quarta-feira, 5 de junho de 2019

Quatro homens são indiciados por massacre da escola Raul Brasil em Suzano-SP

A Polícia Civil informou nesta terça-feira (4) que concluiu o inquérito do massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano. Quatro homens já presos foram indiciados por oito homicídios, onze tentativas de homicídio, além de comércio irregular de armas de fogo e munição.

Além das oito vítimas, os dois assassinos também morreram no massacre, no dia 13 de março.

De acordo com a polícia, existe um outro procedimento à parte, do Ministério Público, que levou à internação de um menor de 17 anos, suspeito de ser mentor intelectual do crime.

O primeiro suspeito preso foi o mecânico Cristiano Cardias de Souza, de 47 anos, no dia 10 de abril. No dia seguinte, foi preso Adeilton Pereira dos Santos. Para a polícia, os dois participaram das negociações do armamento usado no massacre.

Em maio, foram presos mais dois suspeitos: Geraldo Oliveira dos Santos e Márcio Germano Masson. As investigações apontaram que Santos vendeu o revólver calibre 38 aos adolescentes e que Masson vendeu munição ao fornecedor dos assassinos do massacre em Suzano.

O massacre

Os dois assassinos eram ex-alunos da Raul Brasil e invadiram a escola na hora do intervalo. Eles mataram duas funcionárias e cinco alunos. Outros 11 estudantes ficaram feridos e precisaram ser hospitalizados.

Antes disso, o mais jovem, de 16 anos, já tinha matado o tio, no comércio dele, perto da escola.

Como policias chegaram à unidade de ensino, o assassino mais jovem matou o mais velho e se suicidou. 

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