segunda-feira, 25 de novembro de 2019

80 pessoas já morreram este ano por dengue na Bahia

Em tempos de temperaturas mais altas e forte calor, todo cuidado é pouco quando o assunto são as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti: dengue, zika e chikungunya. De acordo com especialistas da área de saúde, nessa época, o período reprodutivo do mosquito fica mais curto e ele se reproduz com maior velocidade.

Para se ter uma ideia da letalidade causada por este inseto, cerca de 80 pessoas vieram a óbito no estado por conta da dengue, de acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). A maior parte das mortes foi registrada na cidade de Feira de Santana (12), seguida por Salvador (3) e em Paulo Afonso (2). Casos também foram registrados em outras regiões da Bahia, a exemplo do norte, centro-norte e sudoeste.

Segundo o órgão estadual, até o último dia 8 de novembro, foram notificados 65.574 casos prováveis de dengue no estado. No mesmo período de 2018, foram notificados 8.647 casos prováveis, o que representa um aumento de 658,3%. No total, 385 dos 417 municípios baianos realizaram notificação para esse agravo.

Com relação a chikungunya, a Sesab registrou oito mortes no período compreendido entre os dias 30/12/2018 e 08/11/2019. A maior parte dos registros ocorreu na cidade de Madre de Deus (3). Candeias e Feira de Santana, com dois, e Salvador, com um caso, também fazem parte da lista.

Nesse caso, foram notificados 8.656 casos prováveis de Chikungunya no estado. No mesmo período de 2018, foram notificados 4.275 casos prováveis, o que representa um aumento de 102,4%. Já com relação a zika, apesar do aumento de 107,7% no número de casos prováveis, a Sesab informou que não houve registro de óbitos pela enfermidade.

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