sexta-feira, 29 de maio de 2020

Dois anos após descoberta, cratera na Bahia chega a 110 metros de comprimento

Após dois anos da formação de uma cratera na Ilha de Matarandiba, na Bahia, a preocupação e a falta de informações sobre o que pode ter causado a cavidade ainda são marcas recorrentes para os moradores do local. Eles questionam a demora nos detalhes por parte dos órgãos e da Dow Química, responsável pela área onde o buraco apareceu. Ao G1, a multinacional divulgou dados que apontam aumento de 20 metros de comprimento da cratera em relação ao ano passado.

A cratera, que fica a 1 km da vila de pescadores de Matarandiba, em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, foi descoberta em maio de 2018 e tinha 46 metros de profundidade, 69 metros de comprimento e 29 metros de largura, na ocasião. O primeiro aumento na estrutura foi divulgado em janeiro do ano passado, quando cresceu quase quatro metros.

Até fevereiro de 2019, última medição divulgada até então ao G1 pela Dow Química, o buraco tinha 90,7 metros de comprimento, além de 40,9 metros de largura e 36,4 metros de profundidade. No entanto, houve um novo crescimento.

Segundo a empresa, as medidas mais atualizadas são: 110 metros de comprimento, 47,4 metros de largura e 32,7 metros de profundidade. Apesar da situação, por meio de nota, a multinacional garantiu que a comunidade não corre perigo e que adotou tecnologias de monitoramento na área.

Conforme o Ministério Público Federal na Bahia (MPF), dois anos depois, as investigações continuam em andamento por meio do inquérito civil público que apura o surgimento do fenômeno, chamado sinkhole.

Disse também que, em perícia técnica, foi averiguado que a Dow adotou medidas para a segurança da população local.

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