sexta-feira, 26 de junho de 2020

Encontrado sistema planetário próximo com ao menos duas super-Terras em sua órbita

A estrela está a 11 anos-luz da Terra, distância que permitiria estudar as atmosferas de seus planetas em busca de sinais de vida
Há menos de três décadas ainda não havia sido observado nenhum planeta para além do Sistema Solar, embora sua existência fosse considerada muito provável. Desde 1995 mais de 4.000 foram localizados e chegou a hora de se aproximar de alguns deles. Especialistas como Günther Hasinger, diretor científico da Agência Espacial Europeia (ESA), estimam que em 10 ou 20 anos possam ser encontradas formas de vida simples orbitando estrelas vizinhas. O lançamento do Telescópio Espacial James Webb, um sucessor do Hubble muito mais poderoso, programado para o próximo ano e em suspenso devido à crise do coronavírus, permitirá analisar suas atmosferas em busca de sinais que mudariam a história.

Nesta quinta-feira, a revista Science publica a descoberta de um sistema planetário relativamente próximo da Terra. A 11 anos-luz de distância, é um bom candidato para observação com o James Webb e outros telescópios que começarão a funcionar nos próximos anos. Os descobridores, uma equipe internacional de cientistas, detectaram pelo menos dois planetas ao redor da estrela GJ 887, uma anã vermelha com metade da massa do Sol e 1% de sua luminosidade. Com essas características, para serem habitáveis, os planetas devem estar muito próximos desse tipo de estrela. Os novos mundos, chamados super-Terras porque são rochosos como a Terra, mas maiores, com quatro e sete vezes sua massa respectivamente, levam 9,3 e 21,8 dias para completar uma órbita.

O primeiro estaria demasiado próximo para ter água líquida e o segundo estaria exatamente no limite, de modo que não seriam os candidatos ideais para encontrar os primeiros organismos fora do nosso planeta. No entanto, o sistema de descoberta de exoplanetas usado pelos pesquisadores, que calcula sua presença ou tamanho a partir de sua influência nos movimentos da estrela, sugere a possibilidade da existência de um terceiro planeta com uma órbita de cerca de 50 dias. Este lugar seria menos hostil à vida em torno da GJ 887.


Encontrando ou não vida nesses novos sistemas planetários, o estudo de suas atmosferas nos permitirá chegar mais perto da forma da maior parte dos mundos do universo. Na Via Láctea, nossa galáxia, três em cada quatro estrelas são anãs vermelhas como a GJ 887. Das milhares de estrelas que vemos à noite do lugar mais escuro da Terra, nenhuma é desse tipo. Nem mesmo a Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol e também uma anã vermelha, pode ser vista a olho nu. Nosso astro e os que se veem do nosso planeta são raridades dentro do cosmos.

Uma das circunstâncias que dificultam a vida perto de uma anã vermelha é sua instabilidade. As tempestades solares, como as que podem derrubar os sistemas de comunicação na Terra, são mais frequentes e intensas nessas estrelas e seriam uma ameaça à vida e até à existência de suas atmosferas. O planeta Proxima b, no sistema da Proxima Centauri, tem fluxos de raios X 400 vezes superiores à Terra. No entanto, a GJ 887 é relativamente estável entre os astros desse tipo, de modo que seus mundos não seriam submetidos a quantidades tão intensas de radiação.

Guillem Anglada, pesquisador do Instituto de Ciências do Espaço do CSIC, em Barcelona, e coautor do estudo, comenta que a era das descobertas de exoplanetas pode levar à descoberta de formas de vida simples dentro de poucos anos. “No entrono mais próximo da Terra, a cerca de 15 anos-luz de distância, existem apenas 40 estrelas. Nelas deve haver cerca de 20 planetas do tipo da Terra e já encontramos meia dúzia”, explica. Depois que todos forem catalogados, usando telescópios espaciais como o James Webb ou redes terrestres de interferometria, que somam a capacidade de muitos telescópios para atingir o poder de um observatório gigantesco, começaria a busca por moléculas que surgiram indícios de atividade biológica. “Acredito que teremos capacidade de detectar evidências de vida, é altamente provável que existam, pelo menos em suas formas mais simples, embora não tenha claro o que vamos detectar”, aponta Anglada. “Faremos isso estudando populações inteiras de objetos para buscar anomalias, de oxigênio ou metano, por exemplo, em suas atmosferas”, conclui. Trabalhos como esse permitirão saber em poucas décadas se a atividade biológica, algo que por enquanto só foi visto em um planeta dos bilhões que existem no universo, é um fenômeno comum no cosmos.

6 comentários:

  1. Quanta bobagem... Essa conversa mole é pura enrolação. Não conseguem nem mesmo resolver os problemas da covid, câncer, dengue, fome , seca, água e miséria da terra e ficam com essa conversa fiada de " parece q achamos um planeta semelhante a terra "

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  2. Enquanto o Oswaldo Eustáquio está preso por ordem do STF, um jornalista que recebeu e publicou material roubado por hackers não pode SEQUER ser investigado ou virar réu, por ordem do mesmo STF.

    Liberdade de imprensa só existe no Brasil para quem coopera com hackers criminosos?

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  3. Gente tantoptanto investimento para nada, acho melhor cuidar da vida na terra que conhecemos, fazer uma política para acabar com as drogas, usar a força a punhos de aço. Dar condições de vida só jovem para evitar de ser recrutado pelo mundo do tráfico, investir mais na educação e qualificação dos seus mestres, acabar com a corrupção, outra: mudar a moeda repentina, para desvalorizar os dinheiros desviados e roubados que estão guardados para ser retirado o valor, visto que o montante não pode ser aplicado em banco e está é a forma mais barata de desvalorizar o valor roubado. Policiar as fronteiras para evitar o contrabando, diminuir os tributos, conhecidos como impostos, nos vender o combustível de nosso país com preços mais em conta, e vez de ser dolarizado, estamos pagando muito alto.
    Além de cuidar melhor do nosso planeta, interromper o desmatamento da nossa Amazônia já é tudo, usar os recursos interplanetário para vigilância do globo da terra. E escola, muita escola, pra nossos jovens e muitas atividades e labor remunerado para sua sobrevivência. Cuidar dos meios de transporte que só servem para enriquecer e pagarem subornos, por isto não melhora devido o casamento de valores 💰, Pero Vaz já dizia em se plantando tudo da. A única instituição que ilusóriamente dar remuneração ao jovem é o crime organizado. Aqui na terra há muito o que ser estudado. Se tem vida fora da terra qual o interesse em descobrir, será que é para saquear nossos irmãos Etê ou buscar uma guerra interplanetária, ou ensinar os mal costumes dos terráqueos 🤔. Po mim não gastava nem hum centavo nesta besteira, o homem não voltou mais na lua, acabou o programa e nem querem voltar lá mais. Bom plantar o que é bom, vá lá que queriam plantar droga em outro planeta se aqui já tem demais. Faz um foguete pra o turismo só de ida e bota esses bandidos corruptos e solta e problemas resolvidos.

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  4. O povinho de Itabuna pensa que entende de todos os assuntos, ô povo ignorante. Quando acabarem com a terra se não tiver outra alternativa de lugar pra ir tá todo mundo Fu..
    Então vão cuidar do que vocês entende e deixa os cara que são estudiosos fazerem o corre deles e vão fazer o de vcs.

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  5. Desde a década de 1990, os chineses vem investindo na pesquisa e desenvolvimento de armas biológicas capazes de destruírem a espécie humana e, recentemente, obtiveram êxito em seu intento, pelo menos com a potencialidade adequada ao objetivo do momento: o desequilíbrio econômico dos países capitalistas. O que esperar do futuro? Os chineses são 1,4 bilhão de vezes mais danosos que as sete pragas do Egito, especialmente a de gafanhotos. Observem bem, um terreno explorado pelos chinas, não nasce nem erva daninha. Brasil está sendo entregue pelo governadores, deputados, senadores e todos os traidores da pátria à "praga chinesa". Rezemos e imploremos a piedade divina!

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  6. 11 ANOS LUZ, É UM POUCO MAIS DE 100 TRILHÕES DE QUILOMETRO DE DISTANCIA, IMPOSSÍVEL CHEGAR, ESSES CARAS DEVERIAM CUIDAR DA TERRA QUE ESTÁ SE ACABANDO

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