quarta-feira, 8 de julho de 2020

Família enlutada reclama de transtornos causados por falta de espaço em cemitério do Japomirim

A falta de espaço no cemitério público no distrito do Japomirim, município de Itagibá, segue causando transtornos e dor em familiares enlutados. Na manhã dessa terça-feira (07), a família de Taípe da Silva Barbosa, 42 anos, viveu momentos de grande desconforto e dor ao tentar sepultar o ente querido.

Conforme os familiares informaram ao GIRO, o corpo do homem que morreu no Hospital Geral de Ipiaú, por volta das 05h dessa terça-feira, em decorrência de complicações causadas pela diabetes, chegou no cemitério do distrito do Japomirim, por volta das 11h. Uma vizinha da família cedeu o espaço onde estava sepultado o seu filho há cerca de dois anos.

Os familiares de Taípe contam que dois garis foram designados para realizar o sepultamento, mas eles teriam negado os serviços alegando não saberem se era permitido a remoção do corpo que estava enterrado no local. Durante o impasse, o caixão com o corpo de Taípe ficou exposto em cima de uma ‘carneira’ por mais de uma hora.
Após a prefeitura tomar conhecimento do caso, o sepultamento foi transferido para o cemitério da cidade de Itagibá, ocorrido por volta das 14h30. Segundo a família, o corpo foi sepultado numa cova sobre outro caixão. “Estamos aqui sofrendo, com uma dor muito grande por perder alguém da família, e ainda ter que passar por uma situação dessa, é muito triste”, comentou Jocélia Santana da Silva.

Prefeitura de Itagibá comenta sobre situação do Cemitério do Japomirim

Em nota enviada ao GIRO IPIAÚ, a prefeitura informou que “a gestão do Prefeito Gilson Fonseca, em nenhum momento, parou de buscar soluções para o problema de falta de espaço no cemitério de Japomirim. Que sempre procurou por uma área para instalar um novo cemitério no distrito, mas que, infelizmente, ninguém quer vender terra com finalidade de instalação de um cemitério, com receio de que as áreas próximas sejam desvalorizadas. E, infelizmente, nem toda a área é ideal para se instalar um cemitério e depende de uma licença ambiental para fazer tal obra. A prefeitura solicita para quem tenha uma área disponível, que possa ser vendida, que entre em contato, para que a prefeitura possa comprar. Enquanto isto não acontece, está sendo elaborado um projeto para construção de gavetas, no atual cemitério de Japomirim.”

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