quinta-feira, 9 de julho de 2020

Pandemia pode criar 45 milhões de novos pobres na América Latina

Apandemia do novo coronavírus pode colocar na pobreza 45 milhões de pessoas que atualmente integram a classe média na América Latina e Caribe, considerada a região com mais desigualdades no mundo, alertou hoje a ONU. "Num contexto de desigualdades já gritantes, de taxas elevadas de trabalho informal e de uma fragmentação dos serviços de saúde, as populações e as pessoas mais vulneráveis são, uma vez mais, as mais afetadas", disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, num comunicado.

Com mais de três milhões de infectados com o novo coronavírus, dos quais mais de metade registrados no Brasil, a região tornou-se neste momento o epicentro da pandemia da doença covid-19.

Depois do Brasil, os outros países mais afetados são o México, Peru e Chile.

Segundo o secretário-geral da ONU, que divulgou hoje um documento dedicado às consequências da pandemia na América Latina e Caribe, a quebra do Produto Interno Bruto (PIB) nesta região em particular será na ordem dos 9,1%, o pior valor em um século.

A organização internacional realçou que o impacto econômico será devastador, lembrando que a pandemia atingiu a região após sete anos de um crescimento econômico lento e num cenário em que persistem desigualdades profundas, com milhões de pessoas sem cobertura de cuidados de saúde ou sem acesso a água potável.

As Nações Unidas anteveem que a taxa de pobreza nesta zona do mundo aumente 7% este ano, mais 45 milhões de pessoas, para um total de 230 milhões de pobres, o que representa 37,2% da população total que vive nos países da América Latina e Caribe.

Os níveis de pobreza extrema na região também vão aumentar, cerca de 4,5% (na ordem das 28 milhões de pessoas), elevando para 96 milhões o número de pessoas que vivem em condições extremamente precárias.

Este valor representa 15,5% da população total da região.

Estas pessoas vão estar "em risco de fome", afirmou, em declarações à comunicação social, Alicia Barcena, uma responsável da ONU citada pelas agências internacionais.

Para enfrentar a crise e ajudar esta população, a organização internacional defende que os governos devem fornecer um rendimento mínimo de emergência e subsídios contra a fome.

Nesta região em particular, e segundo as contas da ONU, o valor médio mensal a atribuir por pessoa deveria rondar os 140 dólares (cerca de R$ 845,00).

Ainda no comunicado hoje divulgado, António Guterres apelou à comunidade internacional para que "forneça liquidez, uma assistência financeira e um alívio da dívida" aos países da região da América Latina e Caribe.

Desde que o novo coronavírus foi detectado na China, em dezembro do ano passado, a pandemia da doença covid-19 já provocou mais de 549 mil mortos e infectou mais de 12 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse (AFP).

9 comentários:

  1. Nem precisaria gastar dinheiro para se chegar a tal constatação. Basta pesquisar a partir dos governantes de todos os países latino americanos nos últimos vinte anos. Tomemos como exemplo primordial a República Federativa do Brasil. Embalada e engessada por uma "constituição federal" escrita no final da década de 1980, oriunda da distorção dos valores morais e humanitários contrários aos interesses do povo, alguns irresponsáveis escreveram uma licença para que "políticos e autoridades graduadas" explorassem, escravizassem e mantivesse na ignorância e na miséria aquilo que se desenhava como NAÇÃO BRASILEIRA, transformando-a no circo de horrores que os bandidos criminosos e ladrões lutam para retomar. Nem é necessária uma pesquisa para constatar que um povo mantido na ignorância e na miséria, sendo "agraciado" com esmolas "despretensiosas" distribuídas por integrantes de uma quadrilha, cuja crueldade e eficiência na pilhagem das riquezas de um país, provocou na economia e na produção das riquezas, foram determinantes para a manutenção de uma calamidade nacional com desemprego de mais de dezesseis milhões de trabalhadores e a falência de milhares de empresas. Todo o esforço concentrado por estas figuras exponenciais da criminalidade cruel, nota-se em vários estados latino americanos. Existe alguma esperança de mudança? Talvez. Caso haja a destruição da espécie humana e haja outro povoamento. Quien sabe?

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    1. Excelente reflexão.
      Só sabemos que muito mais miséria e pobreza vem por aí.
      Deus tenha piedade de nossas nações latino americanas, principalmente de nosso Brasil.

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  2. Se foi a própria onu que criou essas doença e forçou a china espalhar a doença para todo o mundo,como é q isso é surpresa? Kkkk a ONU e seus iluminates cria as merdas e vem da uma de que está surpreso kkkk . A meta desses peste é matar pobre velho aposentado e negro . Acha q tem besta aqui é?!!

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  3. Não e vdd.. A OMS e RuiCOVID vão ajudar todo mundo.

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    1. FECHA O COMERCIO E MANDA A CONTA PRA RUIM BOSTA E TV ESGOTO Q TÁ TUDO RESOLVIDO...

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  4. Na própria Constituição está falando que os governantes devem DESENVOLVER POLÍTICAS DE COMBATE A POBREZA E A MISÉRIA, por isso se faz importante que TODOS sigam e respeitem a CONSTITUIÇÃO. Se com ela que é um guia e um norte é ruim, imagina sem ela.

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  5. Fiquem em casa e morram de fome. Os governantes estão com o dindin garantido.

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  6. Qual a novidade da fome nesses PAÍSES.
    Isso já completou 500 anos.

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  7. Relação direta de proporcionalidade: aumenta a fome, aumenta o número de IGREJAS. ( não para solucionar o problema da fome, mas para exigir dízimo).

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