Fabrício Santos da Silva, líder de uma facção criminosa no RS, recebeu benefício em março e logo depois destruiu a tornozeleira eletrônica
O traficante brasileiro Fabrício Santos da Silva, preso terça-feira (4) por agentes do Paraguai, cumpria pena no Brasil de mais de 70 anos em regime fechado, mas foi liberado para a prisão domiciliar em março, por sofrer de uma doença crônica e correr o risco de contrair o novo coronavírus.
Assim que deixou a cadeia, Nenê ou Guri, como também é chamado, destruiu a tornozeleira eletrônica e fugiu para o Paraguai em junho.
Fabrício tem 37 anos e cumpria pena por tráfico de drogas, roubos e homicídio de dois policiais. Ele é considerado líder da facção criminosa “Os Manos”, que atua no Rio Grande do Sul
O brasileiro foi encontrado pelos Agentes da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad) em um condomínio de luxo em Ciudad del Este. Em seguida ele foi expulso do país e entregue às autoridades brasileiras pela Ponte de Amizade, em Foz do Iguaçu (PR). Juntos com ele foram presos um homem e duas mulheres, todos paraguaios.
A Senad informou que a facção liderada por Fabrício operava em algumas atividades ilegais em associação com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Em 2017, ele foi transferido temporariamente para a penitenciária federal de Mossoró (RN) depois de liderar uma tentativa de fuga fracassada do Presídio Central de Porto Alegre que envolveu 200 detentos através da escavação de um túnel.
A expulsão imediata do Paraguai é uma prática acordada com o governo do Brasil quando se trata de integrantes de quadrilhas brasileiras que operam em cidades da fronteira. Do R7, com EFE
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