Após o fim do auxílio emergencial em dezembro, a taxa de pobreza extrema no Brasil deu um salto em 2021, segundo cálculos da FGV Social (Centro de Pesquisa Social da Fundação Getúlio Vargas). O número de pessoas na miséria é maior do que o registrado antes da pandemia e em relação ao começo da década passada, em 2011.
No mês de janeiro, 12,8% dos brasileiros passaram a viver com menos de R$ 246 ao mês (R$ 8,20 ao dia), linha de pobreza extrema calculada pela FGV Social a partir de dados das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (Pnads) Contínua e Covid-19. De acordo com a projeção do Centro de Pesquisa, quase 27 milhões de pessoas estão nessa condição neste começo de ano, número maior que a população da Austrália. Em 2019, 11% da população estava nesta linha. No iníco da década anterior, em 2011, eram 12,4%.
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