O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (14) que o volume do setor de serviços teve uma queda de 0,7% na Bahia, no mês de julho em comparação com junho.
Esse desempenho ficou abaixo do nacional, que teve alta de 1,1%, sendo o 10º pior resultado entre os estados brasileiros. Além disso, o recuo mostra um segundo resultado negativo consecutivo, já que o setor também havia tido uma queda de 0,5%, na passagem de maio para junho.
De acordo com o IBGE, o segundo semestre foi iniciado com um patamar inferior, para o setor de serviços na Bahia, se comparado ao que foi registrado antes da pandemia da Covid-19.
A preocupação é que, em julho, o Brasil estava estava 3,9% acima do nível pré-pandemia. Esse foi o patamar mais elevado desde março de 2016. Com isso, o estado baiano segue em direção contrária aos dados nacionais.
No entanto, mesmo com a queda em comparação a junho, os serviços tiveram crescimento de 28,7%, se comparados a julho de 2020, no primeiro período da pandemia. Em 12 meses de acumulado, o serviço na Bahia teve a primeira variação positiva em seis anos: 0,2%.
O IBGE detalhou que, desde 2015, o setor tinha recuos seguidos no indicador anual. Mesmo com a elevação, o percentual segue bastante abaixo do nacional, que foi de 2,9%.
Com relação a julho do ano passado, julho deste ano teve crescimento em quatro das cindo atividades de serviço que mais avançam no estado. A principal delas é o setor de serviços prestados às famílias, que registrou 381,3%.
O segundo maior crescimento foi do setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que correspondeu a 35,3%. Esse é o quinto avanço seguido do segmento. Os serviços turísticos também despontaram e cresceram m 6,1%.
Esse percentual é um novo recorde frente a julho de 2020, e registra a maior alta da série histórica e do país, que fechou nacionalmente em 271,7%.
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