quarta-feira, 26 de abril de 2023

TJBA mantém júri popular de acusado de feminicídio

Luiz Carlos Ferreira da Silva. (Foto: Reprodução)

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) manteve a decisão da primeira instância de levar a júri popular Luiz Carlos Ferreira da Silva, acusado de matar com quatro tiros à queima-roupa a ex-esposa Alessandra Souza Rios, de 40 anos. Luiz não aceitava o fim do relacionamento. De acordo com o advogado dos familiares das vítimas, o criminalista Matheus Biset, sócio do escritório Gamil Föppel Advogados Associados, foi assertiva a decisão do Tribunal de Justiça em manter a pronúncia do acusado. “Tendo em vista as inúmeras provas acordadas aos autos dos indícios de autoria e materialidade de todos os quatro crimes a ele imputados, o Juiz acertou ao decidir que os crimes praticados pelo réu sejam julgados pelo próprio povo”, declarou Matheus Biset.

O crime aconteceu na frente das filhas do casal, na cidade de Ipirá, distante cerca de 210 km de Salvador, no dia 17 de janeiro de 2022. Na fuga, o acusado foi perseguido pela filha e por dois genros. Nesse momento, Luiz tentou matar os três.

Luiz Carlos Ferreira da Silva teve a prisão em flagrante convertida em preventiva após audiência de custódia no Fórum de Ipirá. Ele disse à polícia que estava desorientado e não se recordava do crime. Será levado a júri por feminicídio e três tentativas de homicídio. “Desta decisão ainda cabe recurso por parte do réu, o que obsta a designação, de logo, da data do Júri. Enquanto isso, o réu permanece preso preventivamente”, complementou Biset.


Detalhes do Crime

Alessandra Souza Rios foi morta na madrugada do dia 17 de janeiro de 2022, quando voltava de uma vaquejada com as filhas. O momento em que Luiz Carlos furou o pneu de carro de Alessandra Souza Rios e a matou foi flagrado por uma câmera de segurança.

Momento dos disparos. (Foto: Reprodução)

As imagens mostram que as duas filhas de Luiz e Alessandra descem do carro logo após os tiros. Uma delas se aproxima do pai e a outra tenta socorrer a mãe.

3 comentários:

  1. Ir a júri popular e ser condenado, não ir pra cadeia só; estimula mais os casos de feminicídio. Camacan tem um caso desses, o cara foi condenado e nunca ficou preso.

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  2. Bala na cabeça nos fdp resolve rapidinho.

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  3. Esse vai ser ungido a pastor evangélico pentecostal

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