O apresentador Marcos Mion, que tem um filho autista, comentou o caso em que uma mulher denunciou, nas redes sociais, que o filho dela, que é autista, sofreu discriminação de uma funcionária da loja Riachuelo, na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. (Relembre aqui e veja o vídeo do caso Karla Gurgel e seu filho).
O caso teria ocorrido na quinta-feira (16) e a mãe da criança, identificada com Karla Gurgel, é natural de Alagoas, mas mora em Feira de Santana. A vendedora apontada como autora foi demitida e nega as acusações. A loja foi notificada pelo Procon neste sábado (18).
Mion fez dois vídeos sobre o caso e, no mais recente, publicado neste sábado (18), disse que a situação é triste tanto do ponto de vista da mãe e do garoto, quanto da funcionária. Ele destacou que a situação demostra que as empresas não preparam seus funcionários para atendimento a pessoas com algum tipo de deficiência.
Ele disse que considerou a demissão da funcionário como a pior decisão. O apresentador disse ainda ter assistido ao vídeo da ex-trabalhadora e que acreditou em suas palavras.
"Eu não acredito em cancelamento, eu não acredito em execrar uma pessoa por falta de conhecimento. Sempre defendo que a gente tem que entender e acolher, porque ninguém tem a obrigação de nascer sabendo. Num caso como esse, a demissão é a pior atitude possível, porque tira do envolvido, da moça do caixa, a possibilidade de aprender, de evoluir, porque essa é a nossa obrigação", disse o apresentador, que é pai de Romeo, de 18 anos, que tem transtorno do espectro autista.
O apresentador pediu uma mudança de postura de empresas que prestam os mais diversos tipos de atendimento. Ele disse que é preciso investir em treinamentos e lamentou a demissão da funcionária e pediu que a empresa reveja a decisão.
"Acho drástico ela ter sido demitida, e lanço aqui a ideia: desejo que a empresa reveja essa decisão, e quem sabe transforme ela, e essa situação toda, num símbolo de mudança, onde todos os funcionários dessa rede gigantesca passem a ter treinamento adequado para lidar com PCDs de todos os tipos, e que a sociedade dê mais um passo para o respeito e igualdade", defendeu.
A Polícia Civil informou em nota que o caso será investigado. No vídeo registrado por uma pessoa que acompanhava Karla, é possível vê-la dizer que após escolher o produto que iria levar e ir ao caixa para pagamento, ela apresentou uma carteira de identificação de autismo do filho e solicitou prioridade.
Em seguida, uma funcionária pediu que outra colega recebesse o pagamento e a trabalhadora, após finalizar o atendimento da mãe da criança, teria dito para a colega: "não me passe essas bombas não".
"Meu filho não é bomba. Não gostei. Eu exijo respeito com os autistas, pessoas com deficiência, porque eu sou mãe e ninguém aqui está livre de ter um filho com deficiência. E eu não aceito, porque já é difícil uma luta de uma mãe com uma criança que vem em um shopping para comprar uma roupa", desabafou Karla.
A funcionária apontada por discriminação contra o filho de Karla Gurgel negou as acusações. Em um vídeo enviado para a produção da TV Subaé, filiada da TV Bahia na região, ela relatou que em nenhum momento destratou Karla e a criança.
A mulher disse ainda que não se referiu ao filho de Karla como uma "bomba", ela contou que esse é um termo utilizado para se referir a compras que não serão pagas com o cartão Riachuelo, porque desta forma não alcançaria as metas impostas pela empresa.
"A partir do momento que minha colega que estava no [caixa] preferencial trouxe ela [Karla] para o meu caixa eu perguntei por que ela [funcionária] estava passando [a cliente] para mim e minha clega simplesmente virou as costas, sem me responder. Eu atendi super bem ela e a criança", disse a ex-colaboradora.
Em nota, a Riachuelo informou que lamenta o acontecido e diz que a colaboradora foi demitida. Disse ainda que o comportamento da funcionária não condiz com os valores e praticados pela loja. [Veja nota na íntegra no final da matéria].
O Shopping Boulevard também emitiu nota de esclarecimento. Disse que a abordagem da colaboradora não está em conformidade com as orientações de atendimento ao público e boas práticas adotadas pelo estabelecimento comercial.
Karla disse que pretende acionar a Justiça contra a Riachuelo e o Shopping Boulevard. Neste sábado, a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA) notificou a loja Riachuelo. O órgão fez uma série de questionamentos como quais são as regras e critérios estabelecidos pela Riachuelo para o atendimento das pessoas com deficiência.
Nota de pronunciamento da Riachuelo
Nós da Riachuelo lamentamos o ocorrido em nossa loja em Feira de Santana e pedimos desculpas. O comportamento da ex-colaboradora no atendimento não condiz com os valores defendidos e praticados por nós da Riachuelo.
A empresa hoje conta com ciclos obrigatórios e periódicos de treinamento ao atendimento ao cliente, sempre em evolução e atualização, reforçando acima de tudo que o respeito a todos é inegociável. A partir desse caso, e em busca de que situações como essa não voltem a ocorrer, já está em implantação uma nova rodada extraordinária de treinamentos e capacitação da nossa força de vendas.
Reforçamos nosso compromisso constante com o cuidado para que todos se sintam bem-vindos e acolhidos em nossos espaços.
Vamos lutar para que ocorra a mudança de côr do asfalto e pneus.
ResponderExcluirIsso é descriminação.
Vc é um merda! Tenho certeza que ninguem da sua família te suporta. Deve ser um corno otário do caralho! Sua vida é uma merda, cara! Vc deveria morrer
ExcluirConcordo
ExcluirClaro que é muito sério, porém muito mais sério é vc ver um filho sair para ver um show e ser assassinado a facadas por um bandido que havia ser libertado 24 hrs atrás na audiência de custódia, com certeza,filho de político ou juiz não era,então são bandidos políticos e juizes que julgam conforme interpretam as leis como eles querem,desde que não sejam filhos,mulheres,mães deles.
ResponderExcluirvergonha, vergonha e vergonha, funcionaria arrogante despreparada, essas empresas colocam pessoas aleatórias e da nisso. parabéns mãe guerreira é assim que se faz
ResponderExcluirbem feito a demissão dessa incopetente
ResponderExcluirserviu de lição pra muita gente que se acha, ela nunca mais vai fazer isso de novo
ResponderExcluirO ódio dela só irá aumentar pelos autistas.
Excluirque vexame essa funcionaria passou, grande lição de uma mão
ResponderExcluirkkkkk a tal da língua é foda, na verdade a língua foi feita pra fica dentro da boca, não solta, a língua vem fodendo com muita gente
ResponderExcluirvocês racistas e preconceituosos peguem a visão, tá feio essas atitudes
ResponderExcluirbomba tu pegou viu
ResponderExcluirTenho um filho com TEA (Autismo), todos os lugares que eu vou com meu filho sou bem atendido. Não acredito que essa moça tenha se referido à Criança, não. Na minha humilde opinião, a mãe se precipitou no julgamento.
ResponderExcluirTambém penso assim. Muito eloquente sua colocação. A mãe está frustada por tê um filho autista. Ela ao grito fala q é muito difícil tê um filho com autismo. Ela, a mãe estava procurando alguém p descarregar as suas frustrações.
ExcluirPerfeito. Concordo plenamento com a filosofia apresentada pelo apresentador acerca da postura que deveria ser aplicada pela empresa como forma de qualificar os colaboradores. Ocorre que, para as empresas, torna-se mais fácil e mais propagandístico apresentar um resultado mais imediato com a demissão da funcionária. Emite-se comunicados hipócritas condenando o procedimento da ex-servidora, mas, como de praxe, a empresa não admite a sua culpa pela ausência de preparo e qualificação dos empregados. No Brasil, é mais fácil lançar a culpa pelos nossos pecados em terceiros. Aliás este procedimento atualmente, É LEI.
ResponderExcluirESSA LETRA MIÚDA DAS REPORTAGENS DIFICULTA A LEITURA DAS MATÉRIAS
ResponderExcluirPasse pelo oftalmologista e começe a usar óculos
Excluircomece*
ExcluirNÃO ESTOU QUERENDO DEFENDER NEM CULPAR NINGUÉM!! MAS CERTAS COISAS NÃO SE FALAM NA FRENTE DE CLIENTES, POIS HOJE EM DIA É UM MI MI MI DO CARALHO!! NEM SORRR PODE , POIS ALGUM BANGUELA PODE FAZER BARRACO QUERENDO INDENIZAÇÃO 😂😂
ResponderExcluirSerá que tinha crédito no cartão?
ResponderExcluirCom certeza a funcionária vai ganhar na justiça. Só é ela provar que não se referiu a criança como bomba, que é o mais crível. Se ela não sabia que a criança era autista, pq iria se referir à mesma como "bomba"? O problema é as redes sociais, que já acusam e dão o veredito sem saber do outro lado.
ResponderExcluirNão são as redes sociais que provocam a podridão na caixa de bosta dos satânicos, SÃO OS DEMÔNIOS PETRALHAS e os que recebem dinheiro do povo para disseminar o ódio, as ameaças, o crime, o roubo, a desonestidade, a mentira, e tudo o mal que somente um filho do diabo consegue destilar.
ExcluirComentário lúcido, sem distinção ou lados. Povo julga sem ao menos saber todas as versões.
ExcluirA MÃE NERVOSA POR CONTA QUE O PAI DA CRIANÇA NÃO CONVIVE MAIS COM ELA, CHEIA DE PROBLEMAS E VAI PARA LUGARES DESCARREGAR NAS PESSOAS, SEMANAS SEM DAR UMA FODA, SURTOU!
ResponderExcluirTudo agora é preconceito o q essa mãe causou aí foi a demissão da pobre coitada q ficou desempregada e o marido dela tbm q já estava desempregado um absurdo o tamanho daquele nervosismo só pra chamar a atenção das mães q tem filhos autistas pq com certeza a mica do cx se tivesse visto o menino já mais tinha dito qualquer coisa
ResponderExcluirEsse tal de Mion da televisão só foi pra rede social pq tem um filho autista tbm pq esse pessoal da televisão no dia a dia são os q mais tem preconceito com as pessoas pobres e doentes agora por causa daquela mulher q chamou a atenção com o nervosismo dela esse Mion quer pergar o gancho tbm
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