O Brasil continua enfrentando um grave desafio na área da educação: cerca de 29% dos brasileiros com idades entre 15 e 64 anos eram analfabetos funcionais em 2024, segundo dados do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf). O índice se manteve no mesmo patamar da edição anterior, realizada em 2018, o que evidencia a estagnação nas políticas públicas voltadas à alfabetização plena da população.
De acordo com a pesquisa, é considerado analfabeto funcional o indivíduo que consegue apenas ler palavras isoladas, frases curtas ou reconhecer números familiares, como preços, endereços e telefones — mas não compreende textos mais longos, nem realiza operações matemáticas simples que envolvam interpretação.
O estudo foi coordenado pelas organizações Ação Educativa e Conhecimento Social, com co-realização da Fundação Itaú, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, Instituto Unibanco, UNESCO e UNICEF.
O resultado acende um alerta para a urgência de políticas públicas mais eficazes e abrangentes, especialmente em um contexto de crescente demanda por habilidades cognitivas no mercado de trabalho e na vida cidadã.
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