A residência do casal encontrado morto em uma plantação de eucaliptos na zona rural de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, apresentava sinais claros de invasão e violência. Segundo a Polícia Civil, o imóvel estava revirado e manchas de sangue foram identificadas no sofá da sala. O carro do casal, uma caminhonete de luxo modelo Toyota Hilux, não estava no local e, até o momento, não foi localizado.
As vítimas foram identificadas como Maiume Rodrigues Soares, de 34 anos, e Geovana da Silva Papa, de 40. Ambos foram encontrados mortos na terça-feira (5), na comunidade de Arara, com marcas de tiros pelo corpo. A principal linha de investigação indica que o veículo do casal seria um clone de uma caminhonete licenciada em Minas Gerais.
Na sexta-feira (1º), dia do desaparecimento, os dois enviaram uma foto para a família informando que haviam chegado em casa, no distrito de Canta Galo, em Alcobaça. No dia seguinte, um parente estranhou a falta de contato e foi até a residência, onde encontrou o imóvel em desordem, com objetos espalhados por diversos cômodos e manchas de sangue no sofá.
Além disso, foi notado o rompimento de uma cerca de arame nos fundos da propriedade e marcas de pneus, sugerindo que a caminhonete foi levada às pressas. Câmeras de segurança registraram o veículo circulando em Alcobaça e, posteriormente, entrando na cidade de Teixeira de Freitas — de onde não há registro de saída.
A distância entre a casa do casal, em Alcobaça, e o local onde os corpos foram encontrados, na comunidade de Arara, é de aproximadamente 64 km. As vítimas estavam desaparecidas há quatro dias.
As investigações estão sob responsabilidade da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Teixeira de Freitas). A Polícia Técnica realizou perícias no local e os laudos deverão ajudar a esclarecer as circunstâncias e a motivação do duplo homicídio.
Até o momento, não há informações sobre o velório e sepultamento das vítimas.
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